Ele ainda defendeu diálogo e soluções com “ferramentas da institucionalidade” para resolver os conflitos.
Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF
Logo após o pronunciamento de Fux, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também fez uma defesa da democracia. Reconduzido ao cargo por Bolsonaro no mês passado, o procurador-geral citou o ex-deputado constituinte Ulysses Guimarães para defender a Constituição e a harmonia entre os Poderes.
Aras classificou os atos nas ruas como uma
“festa cívica com manifestação pacífica”. Ele ainda defendeu diálogo e
soluções com “ferramentas da institucionalidade” para resolver os
conflitos.
“Não podemos desprezar os recursos e ferramentas
da institucionalidade, o devido processo legal, o devido processo
legislativo, o devido processo administrativo”, disse Aras. “A voz da
rua é a voz da liberdade e do povo, mas não só, a voz das instituições
que funcionam a partir das escolhas legítimas do povo e de seus
representantes também é a voz da liberdade.
O
procurador-geral da República é responsável por encaminhar eventuais
denúncias contra o presidente da República. Indicado por Bolsonaro para o
cargo, Aras vem sendo criticado e até acusado de prevaricação por não
avançar nas investigações contra o chefe do Executivo.
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