Caminhoneiro
bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão,
ainda não se entregou à Polícia Federal, apesar do mandado de prisão
expedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nessa sexta-feira (3). Ele é
investigado por organização de atos violentos para a próxima
terça-feira (7). O caminhoneiro descumpriu ordem do STF e voltou a
participar de transmissão em redes sociais, no último domingo (29). A
decisão do ministro da Corte Alexandre de Moraes, que autorizou busca e
apreensão, bloqueou redes sociais dele e proibiu que ele aparecesse em
redes de terceiros. Em entrevista ao jornalista Ricardo Ferraz, da
revista Veja, o advogado de Zé Trovão, Levi de Andrade, disse que
ele se entregará após o 7 de setembro, quando acontecerão os atos
golpistas por apoiadores de Jair Bolsonaro, incluindo o caminhoneiro.
"Tentaram silenciar 10 líderes, mas se esqueceram que existem 10 mil
líderes que vão às ruas no feriado da independência. A decretação da
prisão vai insuflar ainda mais os manifestantes", disse o advogado. O
pedido das prisões foi feito pela subprocuradora-geral da República
Lindôra Araújo, que chefia o inquérito.
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