MEDIÇÃO DE TERRA

MEDIÇÃO DE TERRA
MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 15 de setembro de 2021

CPI vai propor mudança na lei de crimes de responsabilidade

 


A mudança na lei, no entanto, depende de aprovação no  Congresso.


Tribuna da Bahia, Salvador
15/09/2021 06:00 | Atualizado há 4 horas e 40 minutos

Compartilhe
Foto: Pedro França/Agência Senado

Daniel Weterman, Lauriberto Pompeu e Julia Affonso 

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou ontem que vai propor no seu relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid mudanças na lei da responsabilidade e do impeachment. O parlamentar pretende entregar o parecer até a semana que vem, no dia 23 ou 24.  A mudança na lei, no entanto, depende de aprovação no  Congresso.  

"Essa Comissão Parlamentar de Inquérito é uma oportunidade única para que a gente possa fazer uma revisão nessa legislação como um todo e até mesmo na lei do impeachment, que é de 1950. Muitos artigos já foram revogados e, portanto, ela precisa ser atualizada na linha de estender a garantia jurídica e deixar absolutamente claro a sua tramitação", afirmou Renan antes do início da reunião da CPI de hoje. Ele não detalhou quais mudanças deve propor. 

Aliado de Bolsonaro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), tem dito a interlocutores que não há clima para abertura de um processo e nem votos suficientes na Câmara para aprová-lo.  A avaliação é de que, sem o apoio formal de partidos de centro, o pedido de impeachment não tem chance de prosperar. Hoje, as siglas de oposição reúnem 132 deputados. Mesmo que haja uma adesão de todas as legendas consideradas independentes e não ocorra dissidência nas bancadas - cenário considerado improvável -, o número não chegaria aos 342 votos necessários para que a cassação seja aprovada. 

O Estadão apurou que a proposta de mudar a lei de impeachment foi incluída por Renan após ele consultar integrantes do grupo Prerrogativas, que reúne advogados, professores e juristas. A sugestão foi alterar a legislação para retirar o "poder absoluto" do presidente da Câmara, estabelecendo prazos para que ele se manifeste sobre os pedidos de impeachment e posteriormente, se mandar arquivar, apresente ao plenário, que poderia decidir pela continuidade. 

Fonte: O Estado de S.Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário