O advogado Cristiano Zanin, que defende o ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva, afirmou que vai pedir à Justiça nesta sexta-feira (18), o
indeferimento do pedido da força-tarefa da Operação Lava Jato pela
progressão de pena do petista para o regime semiaberto. A declaração de
Zanin foi dada nesta sexta, em frente à Superintendência da Polícia
Federal em Curitiba, onde Lula está preso desde abril de 2018. “O
ex-presidente reafirmou que não aceita o pedido do MPF de progressão de
pena porque ele vai buscar a sua liberdade plena, sua inocência e o
reconhecimento de que não praticou qualquer crime”, disse o advogado.
Procuradores da força-tarefa da Lava Jato pediram no dia 27 de setembro à
juíza da 12ª Vara Federal do Paraná, Carolina Lebbos, que Lula migre ao
semiaberto. A petição é assinada por 15 procuradores, incluindo o
coordenador da força-tarefa, Deltan Dallagnol. O prazo para que a defesa
do petista se manifestasse sobre a posição do MPF vence hoje. Em tese, o
regime semiaberto deve ser cumprido em uma colônia agrícola ou em casas
de albergados, onde o preso dorme e passa o dia em trabalhando em
liberdade. Quando não há vagas suficientes nesses dois tipos de
estabelecimentos, é comum que a Justiça conceda o regime domiciliar com o
uso de tornozeleira eletrônica. Por ser ex-presidente, Lula também tem
garantia de cumprimento de pena em uma sala de estado-maior e seu
domicílio é em São Bernardo do Campo, o que o afasta destes
estabelecimentos. (Veja)
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