MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 12 de outubro de 2019

Bahia corre risco de epidemia de peste suína

Bahia corre risco de epidemia de peste suína

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JORNAL A REGIÃO
por falta de pessoal para manter a fiscalização nas fronteiras com outros estados. Apesar de ser área livre da doença, a Bahia é cercada por estados que não são e já existem casos de peste suína em Alagoas, onde um foco foi detectado em Traipu, próximo da divisa com Sergipe.
Ele foi confirmado pelo Ministério da Agricultura e pela agência de defesa sanitária de Alagoas, segundo a qual “medidas como a interdição da propriedade e a proibição do trânsito de suínos, entre outras, estão sendo tomadas em busca da contenção e da eliminação da doença”.
A Adeal garante que a vigilância epidemiológica está sendo intensificada em Alagoas e tranquiliza as pessoas quanto a um possível contágio. “A Peste Suína Clássica é uma doença viral que acomete somente porcos e javalis. Não é uma zoonose, portanto, não é transmissível a humanos”.
A preocupação da Adeal é que “o foco é muito próximo da zona livre de PSC do Brasil, que detém aproximadamente 90% da produção suinícola brasileira e 100% das exportações de animais e produtos de suínos do país”.
Apesar da ocorrência não alterar o status do Brasil junto à Organização Mundial de Saúde Animal, a regra exige a adoção do estado de alerta e um reforço na prevenção de todo o país para evitar a disseminação da doença e uma eventual reintrodução da PSC na zona livre, a Bahia.
Bahia vulnerável
O problema é que o estado está enfrentando um esvaziamento constante no quadro de veterinários por causa das aposentadorias. “Com isso, várias empresas com inspeção permanente na região estão com as atividades de abate paralisadas por tempo indeterminado”.
“A situação é tão grave que uma simples supervisão em 10 Postos Fixos pertencentes a ADAB - Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia, importantíssima para os trabalhos de contenção dos focos de Peste Suína Clássica no estado do Ceará, ainda não foi realizada”.
Esta explicação foi enviada ao Ministério da Agricultura pelo Secretário de Defesa Agropecuária José Guilherme Tollstadius Leal, no dia 11 de setembro, pedindo providências. Ele sugere que o MAPA peça ao Ministério da Tecnologia a transferência de pessoal da Ceplac para a Defesa Agropecuária.
A Ceplac foi transferida para a Tecnologia por causa das pesquisas e, segundo José Guilherme, possui 99 auditores fiscais federais agropecuários, 189 agentes de atividade agropecuária, 17 técnicos de laboratório, um técnico em agricultura e pecuária, um agrícola e 335 auxiliares em agricultura.
“Dessa forma, solicitamos sua mediação junto à Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação - SDI para liberar servidores do quadro da Ceplac para a Defesa Agropecuária”, termina o documento, lembrando que é imperativo impedir a entrada da PSC na Bahia.

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