MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 31 de julho de 2019

‘Não tem quebra de decoro’, diz Bolsonaro sobre polêmica com Santa Cruz

POLITICA LIVRE
Foto: Divulgação
Presidente também falou sobre caso Adélio Bispo, comparando-o com o caso Celso Daniel
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta, 31, que não há quebra de decoro em suas falas sobre a morte de Fernando Santa Cruz, pai do presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. “Não tem quebra de decoro, quem age dessa maneira perdeu o argumento. A história tem dois lados e não pode valer um lado só”, disse. Bolsonaro ainda repetiu que “não tem verdade nenhuma” nas revelações da Comissão da Verdade, criada pela então presidente Dilma Rousseff para apurar crimes cometidos durante a ditadura militar. “Alguém acredita que o PT está preocupado com a verdade? Quando falaram em ‘comissão da verdade’ todo mundo riu do nome”. Na segunda, Bolsonaro disse que poderia “contar a verdade” sobre como o pai de Santa Cruz desapareceu na ditadura militar. “Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, eu conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade”, disse. Bolsonaro questionava a atuação da OAB ao falar das investigações sobre Adélio Bispo, responsável pela facada contra o presidente no ano passado, durante a campanha eleitoral. Adélio foi considerado inimputável pela Justiça por transtorno mental. O presidente não recorreu. Nesta quarta, ele comparou Adélio Bispo ao prefeito de Santo André (SP), Celso Daniel, assassinado por “queima de arquivo”. “A defesa de Adélio fez a opção de passá-lo por maluco, mas ele tem a chance de falar agora”, disse o presidente, afirmando que está disposto a conversar com ele “ou com algum familiar seu”. Bolsonaro afirmou ter preocupação que Adélio tenha o mesmo destino do então prefeito da cidade de Santo André, no ABC Paulista, assassinado em janeiro de 2002. “Estou dando uma chance porque ele está condenado, então tem que ser rápido porque o caso Celso Daniel foi muito rápido, foram nove vítimas executadas por queima de arquivo no processo todo”, disse Bolsonaro. O presidente ainda associou o ataque de que foi vítima e o assassinato de Celso Daniel “à esquerda”.
Estadão

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