Foto: Divulgação/ENGIE
Quando os parques eólicos se instalam, levam junto mudanças
para determinada região. Na Bahia, os 156 parques eólicos em operação,
atraídos pelo Governo do Estado através da Secretaria de Desenvolvimento
Econômico (SDE), além de fortalecer a economia do semiárido e torná-la
mais dinâmica, investem também em desenvolvimento social, beneficiando
direta e indiretamente as comunidades locais. Os projetos sociais vão do
empoderamento de artesãs à criação de hortas comunitárias. Os complexos
eólicos já investiram R$ 15,4 bilhões, em 20 municípios, e geraram mais
de 28 mil empregos diretos na fase de construção, de acordo com o
Informe Executivo de Energias Renováveis do mês de julho, publicado pela
SDE. “A consolidação da energia gerada pelos ventos no estado é sem
dúvida um grande orgulho para todos os baianos. O vento que gera energia
limpa, alimenta esperanças e sonhos, transforma vidas e proporciona
renda e empregos para população”, afirma João Leão, vice-governador e
secretário da pasta. A Enel Green Power é uma das empresas que investem
em ações de desenvolvimento social. Em Morro do Chapéu, a empresa apoia a
comunidade Queimada Nova, que fica no entorno da planta eólica. Através
do “Empodera Morro”, as mulheres aprenderam a utilizar a matéria prima
local, tapioca e leite de coco, para fabricar diversas receitas de
biscoitos. Elas receberam todos os insumos necessários para iniciar a
produção e a venda dos produtos possibilitou a compra de um forno.
“Mudou a vida de muitas mulheres, aprendemos muitas coisas boas, hoje
nós podemos chegar para um filho nosso e falar: eu sei a receita de um
biscoito. Então é uma coisa muito importante. É muito forte. Hoje lugar
de mulher é onde ela quiser”, afirma emocionada Faraildes Queiroz,
moradora da comunidade. “Quando a gente chegou em Morro do Chapéu,
mapeamos diversas iniciativas que tivessem a ver com a criação de valor
compartilhado. E o “Empodera Morro” trouxe esse projeto, que tem tudo a
ver com os valores da Enel, de empoderamento da mulher e apoio à
diversidade”, explica Deise Damasceno, especialista em Sustentabilidade
da Enel. Em 2018, o grupo destinou cerca de R$ 51 milhões em
investimentos sociais externos. No município de Umburanas, o sonho da
comunidade de Rodoleiro, de ter uma horta comunitária, foi realizado
pela ENGIE. “A energia eólica trouxe para nosso povoado uma sede para
associação de moradores, possibilitou a implantação de uma horta, sonho
de toda uma vida e que nos proporciona uma alimentação saudável, além de
ter empregado muitas pessoas”, afirma o morador Robeilton Joaquim da
Silva. Já os moradores da comunidade de Barriguda do Lima, no mesmo
município, foram beneficiados com o Projeto de Educação de Jovens e
Adultos. “Muitos moradores que não tinham oportunidade de emprego e
passaram a ter com a chegada do parque eólico, além disso, falar do
projeto de alfabetização é uma honra muito grande porque eu não sabia
ler e hoje sei ler e escrever”, conta Aurelina Almeida Cunha. “A ENGIE
investe em projetos sociais porque entende o importante papel que exerce
nas comunidades que cercam seus empreendimentos. Atuar com
responsabilidade social não é uma obrigação, mas sim parte do nosso DNA e
da cultura da empresa. Projetos como o AJA e as hortas mandalas são
bons exemplos de como podemos impactar positivamente na qualidade de
vida das pessoas, contribuindo para um presente e um futuro melhor. Essa
postura é amplamente reconhecida pelo mercado, que nos aponta como uma
empresa transparente e de forte caráter social”, afirma Eduardo
Sattamini, diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia. A ENGIE investiu
em 2018, R$ 17,3 milhões em áreas de educação, saúde, infraestrutura
(pavimentação), esporte e lazer, geração de renda, planos diretores e
planos de gerenciamento de resíduos sólidos.
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