MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Bolsonaro surpreende ao anunciar idades mínima de 62 e 57 anos na aposentadoria


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Charge do Tacho (Jornal (NH)
Pedro do Coutto
Depois do noticiário que destacou nas edições de ontem dos jornais a colocação do ministro Paulo Guedes para alterar os direitos para aposentadoria e pensões dos trabalhadores regidos pela CLT, exatamente as 21 horas da noite de ontem a Globonews divulgou a orientação traçada pelo presidente Jair Bolsonaro em relação à questão.
O presidente da República revelou-se favorável ao limite de 62 anos para os homens e 57 anos de idade para as mulheres.
GUEDES RADICAL – Nos jornais de ontem, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo e Valor, o ministro Paulo Guedes tinha assumido uma proposta bem mais radical quanto à matéria. Como a reportagem de Mariana Carneiro e Bernardo Caram, Folha de São Paulo, o titular da Economia destacou que ,se o Congresso não aprovar a emenda Constitucional para a reforma da Previdência, o plano B do governo é desvincular a Previdência Social do  orçamento da União.
Este ponto eu iria destacar no título da matéria, mas a notícia da Globonews colocou a importância maior no posicionamento adotado pelo Presidente da República.
FORA DO ORÇAMENTO – Desvincular o INSS do orçamento da União significa que a Autarquia teria que prover seus próprios recursos para garantir o pagamento mensal dos direitos obtidos pela mão de obra ativa brasileira. Reparem os leitores que não utilizei a palavra benefícios para abranger os salários de aposentados e pensionistas. Afinal de contas eles contribuíram durante suas vidas para terem direito ao recebimento de aposentadorias e pensões. O INSS não possui recursos próprios para cumprir esses pagamentos. Tanto assim que no orçamento da União está previsto um déficit de 189 bilhões de reais.
Com a posição assumida por Jair Bolsonaro vamos esperar as repercussões.
UM OUTRO ASSUNTO – A Federação Brasileira dos Bancos vem editando nas emissoras de televisão e publicando nos jornais mensagem convocando a um esforço coletivo para que os juros venham a ser reduzidos. Nada contra, embora pense que a questão de juros não depende da população. Pode depender de um esforço conjunto do governo e do poder Legislativo. Mas nunca do Poder Judiciário, como a mensagem assinala.
O Poder Judiciário é para julgar. Por isso não pode fazer parte da trilogia destacada pela Federação dos Bancos.

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