MEDIÇÃO DE TERRA

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domingo, 2 de dezembro de 2018

Em suas “Memórias do Cárcere”, Lula escreve carta ao PT atacando Moro

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Heitor Mazzoco
O Tempo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a escrever uma carta aos militantes do PT, e esta foi a primeira após a derrota do partido nas eleições deste ano. Desta vez, o petista atacou diretamente Sergio Moro. Foi a primeira vez que Lula falou acerca do ex-juiz da Lava Jato assumir um ministério do governo Jair Bolsonaro (PSL), que começa em 1º de janeiro próximo.
Para Lula, as “perseguições” contra o PT vão continuar com Moro no Ministério da Justiça. “Se alguém tinha dúvidas sobre o engajamento político de Sergio Moro contra mim e contra nosso partido, ele as dissipou ao aceitar ser ministro da Justiça de um governo que ajudou a eleger com sua atuação parcial. Moro não se transformou no político que dizia não ser. Simplesmente saiu do armário em que escondia sua verdadeira natureza”, disse em trecho da carta publicada no site oficial do ex-presidente.
APOIO DOS EUA – Lula ainda afirmou que Bolsonaro se elegeu com apoio dos EUA e disse que novos ataques e denúncias vão aparecer contra o PT. Em seguida, o ex-presidente se referiu também ao fato de que, nos últimos meses e também durante a campanha eleitoral, candidatos do PT terem sido questionados sobre um pedido de desculpas pelos atos de corrupção que foram cometidos durante os governos do PT.
Na carta desta sexta-feira, Lula afirmou que o partido não tem que pedir desculpas. “E como diz a companheira Gleisi (Hoffmann), não temos de pedir desculpas por sermos grandes, se foi o eleitor que assim decidiu”.
CRIMES – Como se sabe, anteriormente Moro afirmou que Lula foi condenado por ter cometido crimes. Mas até agora a única condenação de Lula proferida por Moro foi no caso do triplex do Guarujá. Na ocasião, em julho de 2017, Lula foi condenado a nove anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ao apelar junto ao Tribunal Regional da 4a Região (TRF-4), em Porto Alegre, os desembargadores decidiram ampliar a condenação para 12 anos e um mês.

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