O governo de Rui sucateou a PM e causa insegurança na Bahia |
As pessoas precisam entender que, em uma guerra civil, a guerra não se
reflete em matança a todos os momentos em todos os lugares. Na Síria,
morreram 1.300 civis no conflito nos primeiros seis meses deste ano. O
número é bem inferior ao total de homicídios na Bahia. Ainda assim, no
imaginário de muita gente, a Síria é um açougue de gente. Não é. Mas não
sou especialista em Síria. Falarei da Bahia, que conheço bem. Comecemos
pela capital baiana. Acontecem assassinatos em quantidade de guerra
civil em todos os finais de semanas em Salvador. Ainda assim, os
soterapolitanos vão a faculdade, frequentam boates, bares, restaurantes,
se casam, fazem piadas, músicas, teatro, assistem novelas, ganham
dinheiro e gostam de ir ao cinema e aos ensaios do Olodum e Timbalada.
Vi comentários criticando que Rui Costa não mostra a matança em Salvador
nas suas fotos no Instagram, redes sociais e propaganda do Estado. É
óbvio que não mostra. Nenhum líder político do mundo faz
anti-propaganda. O que você esperaria do líder de um governo ruim como o
do PT na Bahia? De qualquer forma, Rui exibe também propaganda que
reflete em parte a situação no Estado. A matança não ocorre o tempo todo
em todos os lugares, como escrevi acima. Hoje, em bairros de Salvador,
há homicídios quase diariamente. Mas nem toda Salvador está intranquila.
Nas praias da Ribeira, Itapoã, Barra e Pituba, o sol anda a toda, ainda
mais com a chegada de pessoas de outras partes do país em busca da
segurança e da estabilidade da capital baiana, tão propagada na mídia
oficial. Dá para ter lazer de norte a sul de Salvador sem correr o menor
risco de morrer. Agora, claro, não vá para determinados bairros,
principalmente à noite. Portanto, lembrem-se, as mortes na Bahia não
ocorrem o tempo todo em todos os lugares. É como a criminalidade no
Brasil. Infelizmente, as pessoas se adaptam. E acabam não percebendo que
Itabuna é mais perigosa do que Salvador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário