MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

A retomada do crescimento


Joaci Góes

Tribuna da Bahia, Salvador
25/10/2018 08:36
   


Ao velho e bom amigo Benedito Ribeiro dos Passos.
Mesmo antes das eleições do próximo domingo, 28/10, o Brasil dá nítidos sinais de recuperação econômica, depois que as pesquisas eleitorais deixaram claro que não tinham fundamento os temores de uma trágica retomada do poder pelo PT, como alardeou o condenado José Dirceu, mentor guru do partido dos trabalhadores, assim mesmo com minúsculas.
O mês de setembro, com mais de 137 mil novos empregos, bateu o recorde dos últimos cinco anos; o dólar continua caindo, enquanto a bolsa de valores sobe, registrando continuados sinais de aquecimento econômico. Ironia da vida: o retorno da confiança dos investidores nas possibilidades de crescimento da economia brasileira se manifesta de modo tão sensível que até a China retomou o interesse na Ponte Salvador - Itaparica, obra que se deve à invencível pertinácia do vice-governador João Leão, depois de um interregno de um ano, quando pairava no ar o perigo do retorno ao poder do líder sindical. O absoluto favoritismo do Capitão-deputado é tamanho que os chineses já puseram mãos à obra, no plano do planejamento final da polêmica ponte. Os humores da economia são tão sensíveis ao risco de um impensável retorno do PT que bastou uma pequena oscilação das pesquisas, em favor do candidato Haddad, na última terça-feira, para o dólar subir e a bolsa cair.
O que veremos, a partir deste domingo, com a exibição de maturidade política da maioria do povo brasileiro, é o avanço do interesse dos investidores, tranquilizados contra o risco que impendeu sobre nossas cabeças, como mortífera espada de Dâmocles, de o Brasil se transformar numa gigantesca e indomável Venezuela. É previsível, portanto, que a cada mês se reduza o número trágico e ultrajante dos desempregados que padecem o suplício de não disporem dos meios com que atender as necessidades básicas da família, vitimados que foram pela corrupção endêmica, em níveis jamais conhecidos na história do mundo, e pelo desvio de recursos para aplicação, a fundo perdido, em países bolivarianos, em prejuízo de obras fundamentais ao bem-estar das populações pobres do Brasil, a exemplo do saneamento básico a que não têm acesso cem milhões de brasileiros.
Desde já, impõe-se como tarefa comum aos eleitores vitoriosos, que colocaram os interesses da sociedade, acima de filigranas partidárias, pôr fim ao ambiente de animosidade implantado pelo PT, em sua fratricida e anética política de dividir para governar, ao criar o nefando sentimento do nós x eles, com que conflagrou a alma dos filhos da Terra de Santa Cruz. Nada de pirraça ou revanchismo, ao revés, muita paciência e tolerância, em nome, pelo menos, das pessoas de bem que, por equívoco produzido por dissonância cognitiva, ainda não se deram conta de que o PT foi a pior desgraça que já se abateu sobre Pindorama. Pior do que a soma de todas as secas, ou as sucessivas pragas de gafanhotos e saúvas.
Como declarou a inteligente e culta poeta e pensadora Aninha Franco, em recente texto que corre mundo, também já votamos no PT, levados pela crença de que este partido não perderia a oportunidade histórica, entre bíblica e mitológica, de elevar muito alto, de modo permanente, o nome e o prestígio de um simples operário, ao ser guindado ao posto máximo do seu País. Até Barack Obama foi na onda, como tantos outros vultos da seara internacional que, por completa desinformação ou engajamento interesseiro, persistem no erro de não ver o monstro em que o PT se transformou, os mesmos que, de tão bem informados sobre nossa história, acham que Buenos Aires é a capital do Brasil.
Como sempre, o PT tudo fará para dificultar as ações redentoras do novo governo, a começar pelo desmonte da quadrilha que ainda continua sugando as energias da sociedade brasileira. Afinal de contas, já passa da hora de encetarmos a caminhada, com passo firme, na direção do futuro.

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