Nunca é demais repetir, dado o atavismo latino-americano, que o
socialismo promete muito, mas oferece pouco. Para eliminar a pobreza, a
solução é a adotada em países desenvolvidos: o livre mercado. Artigo de
Patrick Tyrrell e Anthony B. Kim, publicado pela Gazeta do Povo:
Quais são os custos de adotar o socialismo? É uma boa pergunta, e uma não é feita com a frequência necessária.
Mas um novo relatório do Conselho de Assessores Econômicos da Casa
Branca faz a pergunta. A resposta? O socialismo destrói vidas e
sociedades.
O registro histórico é claro: em todos os lugares em que foi tentado,
o socialismo causou danos. É algo que deve ser ensinado para as novas
geração.
Os socialistas norte-americanos, como o senador Bernie Sanders e
Alexandria Ocasio-Cortez, ignoram a miséria que o socialismo causou em
países como a União Soviética, a Coréia do Norte e a Venezuela. Eles
afirmam que querem o socialismo sem ditadura ou brutalidade estatal.
Mas mesmo que isso fosse alcançado, o socialismo ainda falharia. Como o relatório da Casa Branca aponta:
A implementação democrática da política socialista não elimina os problemas fundamentais de incentivo e informação criados por altos impostos, grandes organizações estatais e o controle centralizado de recursos.
Em um país socialista, a maior parte da riqueza criada pelos
trabalhadores é controlada pelo governo, não por aqueles que trabalharam
para criá-lo. O problema do incentivo é óbvio: se o que você ganha vai
ser gasto pelo governo e não por você, por que se preocupar em ganhá-lo
em primeiro lugar?
Em segundo lugar, por mais puros que sejam os burocratas do governo,
suas escolhas de gastos tendem a ser tão benéficas para os trabalhadores
como se tivessem tomado as decisões por si mesmos? É impossível
garantir isso, mesmo que você desconsidere completamente a possibilidade
de ganância burocrática ou corrupção.
Mais uma vez, o registro histórico é instrutivo. Quando pequenas
propriedades familiares foram tomadas pelo governo e reembaladas em
gigantes cooperativas administradas pelo governo na China e na União
Soviética, menos comida foi produzida, não mais, e ambos os países
sofreram fome em massa.
Além disso, quando os impostos do governo são exorbitantes, os
trabalhadores são atingidos diretamente e têm maior probabilidade de
perder seus empregos. Quanto mais as pessoas puderem reter os frutos de
seu trabalho, mais elas poderão melhorar suas próprias vidas e as vidas
de suas famílias.
A liberdade econômica está conectada a uma série de outros
benefícios. Conforme documentado pela Heritage Foundation, países com
níveis mais altos de liberdade econômica desfrutam de produto interno
bruto per capita mais alto, níveis mais baixos de pobreza, avanços
educacionais e tecnológicos, meio ambiente mais limpo, dinamismo e
inovação nos negócios, melhores resultados de saúde, longevidade e
progresso social.
Mas o socialismo trabalha diretamente contra a liberdade econômica e, portanto, ameaça cada um desses benefícios.
O registro histórico não permite lançar um olhar gentil sobre o
socialismo. Durante o século XX, milhões de pessoas morreram de fome nos
sistemas socialistas, e outros milhões foram exterminados por líderes
socialistas desesperados para manter o controle.
O socialismo promete muito, mas oferece pouco. A solução comprovada
para eliminar a pobreza e criar prosperidade sustentável é adotar
reformas de livre mercado. O capitalismo é o caminho a percorrer.
Kay Coles James, presidente da Heritage Foundation, escreveu recentemente:
Da Albânia e Angola ao Vietnã e Iêmen, o socialismo produziu pouco além de violência, fome e miséria. Contraste que, com a experiência daqueles que vivem em sociedades capitalistas, onde os direitos são protegidos, a duração da vida é maior e as pessoas desfrutam de um padrão de vida mais elevado.
O fascínio do socialismo é uma miragem que cada nova geração será
tentada a correr em direção a menos que lhes seja dito a verdade sobre
seu legado de fracasso.
Mas, em vez disso, os jovens americanos são bombardeados com retratos
mal-intencionados dos fracassos do capitalismo, como visto recentemente
até em revistas para meninas que estão na puberdade e frequentemente
retratados em desenhos animados, filmes e em toda a cultura pop.
O relatório da Casa Branca conclui:
O Conselho de Assessores Econômicos não espera que as políticas socialistas causem escassez de alimentos nos Estados Unidos, porque os socialistas não estão mais propondo a nacionalização da produção de alimentos. Em vez disso, a experiência histórica com a agricultura é relevante porque envolveu desincentivos econômicos, planejamento central e um monopólio estatal sobre um setor que era grande quando o socialismo foi introduzido, similar aos cuidados com a saúde hoje. A evidência histórica sugere que um programa socialista para os EUA traria escassez, ou degradaria a qualidade de qualquer produto ou serviço colocado sob monopólio público. O ritmo da inovação diminuiria, e os padrões de vida geralmente seriam mais baixos. Estes são os custos de oportunidade do socialismo de uma perspectiva americana moderna.
Uma expressão antiga diz: "Você não valoriza o que tem até perder."
Isso pode se aplicar à liberdade econômica nos Estados Unidos, a menos
que parem de empurrar a narrativa vinda de nossas elites culturais que
favorecem o socialismo.
O novo relatório da Casa Branca é um esforço digno para esse fim.
©2018 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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