MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Temos que mudar o perfil dos Poderes da República


Caros amigos
A democracia é fundamento da autodeterminação dos povos e da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Baseada na liberdade de manifestação e de escolha, ela se sustenta na ideia de que os indivíduos têm o direito de determinar seus sistemas políticos, econômicos, culturais e sociais.
Para isto, são essenciais as liberdades de expressão, de pensamento, de consciência, de religião, de associação, de assembleia, de obter informações e de imprensa.
É algo, portanto, que só estará apto a se desenvolver em um Estado em que o Executivo se submeta às leis e que o Judiciário seja independente e imparcial, supondo, obviamente, que o Legislativo cumpra as leis que ele próprio cria como necessárias ao harmônico convívio social, à garantia dos direitos e à imposição dos deveres de todos.
A democracia é, assim, um direito legítimo a ser conquistado e preservado por todas as nações, particularmente pelas oprimidas por facções e líderes inescrupulosos que as mantém, ou pretendem manter submetidas pela desinformação!
A informação, em nossos dias, tem sido o pesadelo dos regimes totalitários, pois lhes retira o controle sobre a sociedade. Causa-lhes calafrios a capacidade esclarecedora e de mobilização dos meios de comunicação.
A preservação e a construção de Estados democráticos passa por todas as liberdades citadas, daí a obstinada busca dos governos corruptos pelo controle das mídias.
Não é por outra razão que a democracia só encontra respaldo em países onde haja eleições livres e a possibilidade, além do direito, de que qualquer cidadão seja candidato a cargos eletivos e só se torna efetiva quando as instituições governamentais são transparentes e se submetem ao controle eficiente das suas atividades.
Ao analisar estas afirmações, constatamos que, no Brasil, estamos distanciados deste ideal, haja vista a compra de votos ou a sua troca por empregos e emolas públicas – o que descaracteriza a liberdade de escolha – e a condição financeira imposta a quem quiser concorrer a cargo eletivo – o que pressupõe ter recursos ou, no mínimo, comprometer-se a, no poder, devolvê-los na forma de favorecimentos ilícitos.
Com raras exceções, os políticos brasileiros estão desligados do interesse público, do cumprimento da lei e, principalmente, da transparência em suas ações. Eles abominam e desqualificam qualquer tipo de controle, inclusive da imprensa e dos próprios eleitores que lhes outorgaram os mandatos.
Para manter-se em seus cargos tudo fazem para que o povo acredite que a fraude e a corrupção não são crimes mas pré-condições para o acesso ao poder e para a governabilidade.
Isto nos exige vigilância e participação permanentes, uso extensivo das redes sociais e a manifestação das nossas contrariedades por todos os meios ordeiros e legais para que possamos chegar a 2018, mesmo que ainda não tenhamos conseguido meios mais confiáveis de aferição da vontade popular e alterar as regras do jogo para outras mais condizentes com a democracia, em condições de, no exercício dos nossos direitos e deveres, trocar o atual perfil dos Poderes Republicanos por outro, honestamente identificado apenas com os reais interesses da Nação.
Gen Bda Paulo Chagas

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