MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Temer usou Ives Gandra Filho como descartável, só para esconder o jogo


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“Preferência” por Gandra era uma manobra diversionista
Carlos Newton
Na política (e na vida) as aparências quase sempre enganam. No caso da escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, na vaga de Teori Zavascki, não deu outra. O mais cotado era o ministro Ives Gandra Martins Filho, presidente do Tribunal Superior do Trabalho, a Assessoria de Imprensa do Planalto inflou o nome dele, distribuindo “informes” a valer, mas que na verdade eram mesmo para não valer. O próprio presidente Michel Temer participou da  manobra diversionista, conforme se dizia antigamente.
Na última sexta-feira, dia 3, ao dar posse a seus três novos ministros (Moreira Franco, Antonio Imbassahy e Luislinda Valois), o chefe do governo participou da encenação, ao confirmar Gandra Filho para se sentar próximo a ele, na tribuna da honra da cerimônia, e no discurso citou duas vezes o nome do presidente do TST. Mas era tudo um engodo.
TUDO COMBINADO – Desde o início já se sabia que Alexandre de Moraes era um dos nomes mais cotados. O fato de ser do PSDB até ajudou, porque Temer também parece tucano e era amigo íntimo de Moraes. Só havia dúvidas quanto à indicação porque pesavam contra ele as múltiplas mancadas que deu no Ministério da Justiça, inclusive mentiu ao dar entrevista coletiva sobre a rebelião no presídio de Roraima e foi desmentido no Jornal Nacional ao vivo e a cores, uma verdadeira desmoralização.
Mesmo assim, Temer preferiu Alexandre de Moraes, porque julga ser um voto certo a favor de seus interesses presentes e futuros. Justamente por isso, jamais cogitou de nomear Ives Gandra Martins Filho, que sempre iria votar na forma de lei e de sua consciência, sem se importar com os interesses de nenhum grupo político.


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