As
contas de luz no Brasil deverão seguir com a bandeira tarifária verde,
que não gera custos extras para os consumidores, ao menos até o final de
abril, afirmou ontem o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de
Energia Elétrica), Romeu Rufino.
As bandeiras amarela e vermelha, que são
acionadas quando há menor oferta de energia no sistema, geram a
cobrança de um valor extra por cada quilowatt-hora consumido.
“Até o final do período úmido, não
vislumbro cenário que possa acionar bandeira amarela. No período seco, a
partir de maio, depende de como fecharmos o período úmido, não dá para
fazer essa previsão agora”, afirmou Rufino.
O diretor também descartou a necessidade
de alguma revisão nos valores cobrados aos consumidores em novembro,
quando foi acionada a bandeira amarela. Ou seja, quando o consumidor
pagou R$ 0,015 a mais para cada quilowatt-hora consumido ou R$ 1,50 a
cada 100 kWh utilizados.
Segundo Rufino, não é necessária uma
devolução de recursos aos consumidores porque a arrecadação gerada com a
bandeira fica em uma conta e é repassada às distribuidoras de
eletricidade conforme necessário, para custear a compra de energia de
termelétricas, que têm a geração mais cara do que as usinas
hidrelétricas.
O sistema de bandeiras tarifárias
começou a funcionar em janeiro de 2015. Nos últimos dois meses e em boa
parte do ano passado não houve cobrança extra.
Segundo o IPCA-15 (prévia da inflação medida pelo IBGE), em janeiro a conta de luz caiu 2,25% e, em 12 meses, 11,58%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário