MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

domingo, 5 de fevereiro de 2017

Mãe de bebê com pés tortos reclama de demora para atendimento no AC


Filha está há pelo menos três meses com tratamento interrompido.
Hospital afirma que, devido à fila, criança deve ser atendida em março.

Caio FulgêncioDo G1 AC
Bebê teve tratamento interrompido há dois meses, segundo mãe (Foto: Deuvanir Marçal de Souza/Arquivo Pessoal)Bebê está com tratamento parado e consulta deve
ocorrer em março (Foto:Arquivo Pessoal)
A agricultora Deuvanir Marçal de Souza, de 35 anos, reclama da demora para a consulta da filha de cinco meses, diagnosticada com pé torto congênito, no Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco. O bebê começou o tratamento em novembro do ano passado em outra unidade de saúde, mas não tem recebido o acompanhamento desde que o caso foi transferido.
Moradora da zona rural de Acrelândia, no interior do Acre, a família esteve na capital acreana na última quarta-feira (1) para tentar agilizar o atendimento, mas não teve sucesso. Ao G1, a Coordenação do ambulatório do Hospital das Clínicas informou que a consulta da criança foi agendada em dezembro e, devido à fila de espera, está prevista para o mês de março.
Deuvanir conta que o tratamento que a filha iniciou consistia em aplicação de gesso nos pés. Ela diz que foi informada que o ortopedista estaria atendendo a partir de fevereiro e, por isso, decidiu ir a Rio Branco para tentar agilizar o atendimento. A preocupação, segundo a mãe, é a urgência do caso.
"Nos passaram para o HC e, desde então, não houve mais o tratamento. O caso dela é de urgência e é mais fácil tratar enquanto ela é nova. Depois pode precisar de cirurgia. Vamos ter que aguardar, mas fica aquele medo, porque ela não pode ficar esperando. Viemos por conta própria, moramos em um ramal e, quando chove, é difícil de sair", acrescenta.
Entenda o caso
A filha da agricultora fazia tratamento no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Porém, em novembro, o procedimento foi transferido para o HC e, de acordo com ela, não houve contato da unidade para a marcação da consulta.

Na época, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) informou que o ortopedista do Huerb estava de férias, mas o bebê teria o atendimento garantido no HC. A mãe chegou a ir ao local e foi informada que haveria um médico somente em agosto.
"A gente não consegue ajuda de ninguém, temos de nos virar sozinhos. O tratamento dela era semanal e agora simplesmente parou. O médico anterior disse que o quanto mais rápido fosse o tratamento maiores as chances de não precisar de cirurgia, mas agora isso é incerto. Essa demora só agrava a saúde da minha filha", disse na ocasião.

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