Hospital Sírio-Libanês demitiu médica que compartilhou informações no WhatsApp
O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) instaurou uma sindicância para apurar o vazamento de informações sobre o diagnóstico da ex-primeira-dama Marisa Letícia, mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, horas depois de sua internação.A médica reumatologista Gabriela Munhoz, de 31 anos, enviou mensagens pelo WhatsApp para colegas da faculdade, informando que Dona Marisa estava internada no hospital após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico, e que seria levada para a UTI.
Em nota divulgada à imprensa, o Cremesp destacou: "O exercício da medicina deve respeitar e preservar todos os aspectos do doente: físico, emocional e moral, transcendendo tabus, crenças e preconceitos, em nome da fidelidade ao compromisso de tratar e cuidar de todos, sem qualquer distinção. O conselho ainda afirma que "sob o juramento hipocrático e os princípios fundamentais da Medicina, todo médico deverá 'guardar absoluto respeito pelo ser humano e atuar sempre em seu benefício'".
O Hospital Sírio-Libanês demitiu a médica que compartilhou dados sigilosos de Dona Marisa Letícia. O hospital divulgou uma nota afirmando ter uma "política rígida relacionada a privacidade de pacientes.”
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