Caros amigos
O Presidente Michel Temer – já fiz esta
comparação – é o tipo de cavalo com o qual ninguém se sentiria seguro
para participar de uma prova hípica, mas é o que temos e do qual temos
que conhecer as virtudes e os defeitos e, principalmente, saber
impor-lhe a nossa vontade para superar as dificuldades do percurso!
Nas condições em que assumiu, não lhe
cabe mais do que criar as condições para dar início à mudança que se faz
necessária ao Brasil.
A nós, brasileiros, incumbe acompanhar
seu trabalho – e suas relações com o “sistema político vigente” – e, não
custa repetir, exigir o abandono dos critérios políticos para aplicação
de recursos; o fim do loteamento político de cargos; a redução do
número de ministérios; a redução drástica e urgente dos cargos
comissionados; a eliminação do repasse de recursos para o MST, a CUT, a
UNE, o MTST e outros; a promoção de auditorias nos programas sociais; o
apoio incondicional à operação “Lava Jato” e à implementação das “10
Medidas Contra a Corrupção”; a implementação da Escola Sem Partido e o
fim da ideologia de gênero, do sistema de cotas e da lei do
desarmamento; entre outras atitudes – como o encaminhamento ao Congresso
das reformas fiscal, política, trabalhista e previdenciária – que
deverão definir a mudança de rumo que se faz necessária para o Brasil
durante o seu mandato tampão.
Muitos itens dessa relação de “ações a
realizar” já foram, estão sendo ou serão negligenciados, vencidos pelo
vício do compadrio e pela convivência histórica e conivente com a
fraude, no que, naturalmente, o Presidente Michel Temer, como quase
todos os políticos brasileiros, está incluído e pelo que, no tempo
certo, deverá ser chamado a prestar contas.
Nem o Governo nem o Congresso terão
condições de tempo, espaço e, principalmente, vontade política para
fazer tudo o que entendemos como necessário, no entanto, cabe aos
brasileiros, principais interessados na mudança que se impõe, selecionar
objetivos e frentes para exigir o que é possível e essencial.
O próximo mês de março deverá ser palco
de novas manifestações visando a demonstrar a força, o descontentamento,
as apreensões, as prioridades e a vigilância do povo. Entendo que
alertas e palavras de ordem devem ser escolhidas com bastante
objetividade para que reste clara a unidade nacional em torno do que é
essencial, realista e exequível nesta primeira fase do pós impeachment.
Sejam quais forem as nossas escolhas
propositivas e de protesto, nelas não deverão constar expressões do
discurso da esquerda como “Golpe” ou “Fora Temer”, sendo que este último
pode e deve ser substituído pelo mais inteligente e lógico “Acorda
Temer”!
A inclusão de qualquer argumento petista
nas nossas manifestações permitirá a infiltração de baderneiros e
vândalos misturados às pessoas de bem, patriotas, que, além levar para a
rua as suas famílias, filhos e netos, trazem sobre o corpo as cores da
Pátria e o Brasil no coração e não querem ser, nem podem ser,
confundidos com quem veste vermelho, tem Lula no coração, um sanduíche
de mortadela no estômago e 30 Reais no bolso.
Nada se faz num repente e o Brasil vai
mudar junto com o seu povo. Vamos todos encontrar-nos nas ruas, porque o
Brasil precisa de nós!
Gen Bda Paulo Chagas
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