
Dois em cada 10 prefeitos devem desistir
da reeleição na Bahia, conforme levantamento feito pela União dos
Municípios do estado (UPB). De acordo com a entidade, ao todo, 62 dos
308 gestores municipais não devem concorrer ao cargo mais uma vez
alegando dificuldades financeiras, o temor de entrarem na malha fina do
Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Outros 14 gestores estão avaliando se
serão candidatos. A desistência da reeleição é um fenômeno que tem
ocorrido em diversos estados. Mas na Bahia, com esse número, serão
aproximadamente 20% dos gestores.
Segundo a presidente da UPB, Maria
Quitéria, a situação dos gestores é preocupante. “Na Bahia, cerca de 80%
dos municípios dependem do Fundo de Participação dos Municípios, e com o
recurso que foi reduzido em 10%, as despesas com pisos salariais,
insumos, energia elétrica cresceram. O gestor, para evitar atrasos do
funcionalismo público e de fornecedores, eleva a Lei de Responsabilidade
Fiscal, mesmo sabendo que poderá responder algum tipo de ação no
judiciário. A situação é critica”, lamenta a Maria Quitéria.
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