O diabetes, segundo o levantamento, atinge atualmente 7,4% da população adulta do país, contra 5,5% registrado em 2006
por
Paula Laboissière ? Repórter da Agência Brasil
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Estudo divulgado hoje (7) pelo Ministério
da Saúde indica que um em cada cinco brasileiros consome doce em
excesso - cinco vezes ou mais na semana. O índice é ainda maior entre os
jovens: 28,5% da população entre 18 e 24 anos têm alimentação com muito
açúcar. Nessa mesma faixa etária, 30% também costuma beber
refrigerantes diariamente. O diabetes, segundo o levantamento, atinge
atualmente 7,4% da população adulta do país, contra 5,5% registrado em
2006.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2015) e foram divulgados em razão do Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje. O estudo monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% das mortes no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos que vivem nas capitais brasileiras.
De acordo com a pesquisa, o diabetes é mais frequente entre as mulheres (7,8%) que entre os homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido por Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas, por sua vez, apresentou o menor índice (3,9%), seguida por São Luiz (4,4%), Boa Vista e Macapá (ambas com 4,6%).
Os números mostram também que, apesar do avanço do diabetes no país, as internações provocadas por complicações da doença diminuíram 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registradas 67,1 internações para cada grupo de 100 mil habitantes contra um índice de 75,9 em 2010. No ano passado, foram contabilizadas 137,4 mil internações por agravos do diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de R$ 92 milhões.
A mortalidade prematura (pessoas com menos de 70 anos) por diabetes, segundo o levantamento, também caiu entre 2000 e 2013. Ainda assim, o número de pessoas que morrem por causa da doença no Brasil permanece alto e fechou o ano de 2013 em 58.017 óbitos.
Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2015) e foram divulgados em razão do Dia Mundial da Saúde, lembrado hoje. O estudo monitora fatores de risco para doenças crônicas, atualmente responsáveis por 72% das mortes no país. Foram entrevistados por telefone 54 mil adultos que vivem nas capitais brasileiras.
De acordo com a pesquisa, o diabetes é mais frequente entre as mulheres (7,8%) que entre os homens (6,9%) e se torna mais comum com o avanço da idade. Entre as cidades, o Rio de Janeiro apresentou o maior índice (8,8%), seguido por Porto Alegre (8,7%) e Campo Grande (7,9%). Palmas, por sua vez, apresentou o menor índice (3,9%), seguida por São Luiz (4,4%), Boa Vista e Macapá (ambas com 4,6%).
Os números mostram também que, apesar do avanço do diabetes no país, as internações provocadas por complicações da doença diminuíram 11,5% nos últimos cinco anos. Em 2015, foram registradas 67,1 internações para cada grupo de 100 mil habitantes contra um índice de 75,9 em 2010. No ano passado, foram contabilizadas 137,4 mil internações por agravos do diabetes no Sistema Único de Saúde (SUS), a um custo de R$ 92 milhões.
A mortalidade prematura (pessoas com menos de 70 anos) por diabetes, segundo o levantamento, também caiu entre 2000 e 2013. Ainda assim, o número de pessoas que morrem por causa da doença no Brasil permanece alto e fechou o ano de 2013 em 58.017 óbitos.
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