Diante do sofrimento do povo brasileiro à
mercê de um governo de sádicos, sempre surgem os aproveitadores
querendo levar vantagem a partir da politicagem mais baixa. Marina Silva
sempre foi linha auxiliar do PT – salvo quando tinha alguma esperança
de conseguir o poder – e continua fazendo seu joguinho baixo, agora
adotando a campanha dissimulada contida no plano B do PT que dita “nem
Dilma, nem Temer”. Leia mais:
A candidata derrotada nas últimas eleições, Marina Silva, decidiu sair de cima do muro, justo agora que a solução para os problemas do país começa a se desenhar na Câmara dos Deputados com o andamento do impeachment de Dilma. O problema é que no lugar de tentar contribuir para um desfecho rápido, a eterna linha auxiliar do PT entra em cena com sua nova roupa velha para bagunçar ainda mais a situação.Marina anunciou que seu partido, a Rede Sustentabilidade, vai lançar nesta terça-feira, 5 de abril, uma campanha que atenda mais seus interesses de dar continuidade ao Plano de poder idealizado pelo PT, partido a que pertenceu por mais de 24 anos.A rede vai lançar a sugestiva campanha “Nem Dilma Nem Temer, Nova Eleição é a Solução” em um ato que acontece no Hotel Nacional, em Brasília (DF), às 12h.Oportunista de plantão, Marina se manteve distante da crise política do Brasil enquanto foi possível. Chegou a defender a continuidade de Dilma no poder, mas agora que a situação da presidente se tornou insustentável, resolveu sair da toca.Marina agora tenta usurpar um anseio da população decepcionada com toda a classe política e tenta se colocar como a alternativa “santa”. O fato é que todos os brasileiros sabem que Marina fez parte do núcleo duro do PT no auge do mensalão e do petrolão. Marina foi braço direito de Lula e Dilma e também se beneficiou do assalto à Petrobras, através das verbas de campanha do partido.Agora que a casa está prestes a cair para o PT, Marina tenta se posicionar como a salvadora da pátria, pregando que a solução para a atual e grave crise política do país não está nem na presidente Dilma Rousseff, nem no seu vice Michel Temer, acusando-os de serem os únicos responsáveis pela atual situação do Brasil.Assim como Ciro Gomes e outros urubus de plantão, Marina não tem escrúpulos. O fato de pregar uma solução alternativa à que já se encontra em andamento revela seu claro propósito de tumultuar o processo.Marina é uma pessoa tão confiável que não consegue apoio nem do povo do Acre, sua terra natal. Nas últimas eleições, O Sr. Zé Gomes, de 90 anos, confirmou que conheceu bem sua conterrânea desde a infância. Zé Gomes trabalhou no Seringal Bagaço, nome do local onde nasceu Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, em 8 de fevereiro de 1958, em um lugarejo chamado Breu Velho. Por razões que o resto dos brasileiros desconhece, o aposentado não votou em Marina.
O cinismo de Marina Silva é repugnante. É
de se perguntar se ela tem coragem de olhar no rosto de seus familiares
depois de assumir uma posição tão oportunista e cruel como essa.
Evidentemente, Marina Silva tem o direito de ambicionar a presidência da
república, mas aproveitar o momento onde discutimos a aplicação da
Constituição para sabotar as regras do jogo é de um mau-caratismo sem
igual.
A Constituição é clara: na ocasião em que
um presidente sofre impeachment, quem assume é o vice. Nota-se a
hipocrisia de Marina e seus marinetes diante do fato de sua tolerância
com o PT no poder por 14 anos, mesmo executando crimes como o mensalão e
o petrolão. Pois na ocasião em que seu antigo partido pode perder o
poder, ela imediatamente age para que o vice Temer não possa assumir um
dia sequer. É claro que isto é um seletivismo canalha. Ela não tem
vergonha de exercer tão explicitamente seu duplo padrão desta forma?
Não é preciso ser fã de Temer para saber
que precisamos seguir a lei: ele deve assumir em caso de impeachment da
presidente. O resto é oportunismo vampiresco querendo se aproveitar da
tragédia brasileira. Com isso, Marina Silva se mostra pinga da mesma
pipa de onde saiu Dilma Rousseff.
Fonte: Imprensa Viva
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