O
pulso firme contra os magnatas da corrupção no Brasil tem custado muito
caro para Moro, que antes da Lava-Jato ia pedalando para o trabalho,
não se deixava ser acompanhado por seguranças, mas, com a intensificação
de ameaças, a rotina do magistrado foi forçada a ser mudada
radicalmente.
Moro já não vai mais pedalando para o prédio onde preside a 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, nem tem mais o “luxo” de se locomover sem a presença de agentes da Polícia Federal para garantir-lhe a segurança.
As
ameaças à Moro se intensificaram bruscamente após a 24º fase da
Lava-Jato, em que Moro autorizou a condução coercitiva de Lula para
prestar esclarecimentos à Polícia Federal, tornando-se, esta fase, num
divisor de águas para a vida e a liberdade de Moro. Ele agora não é
apenas o Juiz que condena bandidos corruptos do mais alto calão da
política brasileira, mas passou a ser também refém da sua própria
coragem, por ousar tocar nos antes intocáveis bandidos mais poderosos
deste país. (Informações: Estado de Minas)
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