Grevistas querem apoio de vereadores para substanciar valor do abono.
Mesmo sem aumento, professores anunciam que voltarão às aulas dia 4.
Professores lotam plenário da Câmara em busca de apoio para o reajuste salarial (Foto: Toni Francis/G1)
Depois de rejeitar os R$ 40,00 oferecidos pelo prefeito Mauro Nazif,
como a incorporação de abono, os professores municipais de Porto Velho,
que estão em greve há 16 dias, ocuparam a antessala da Câmara
Municipal, nesta sexta-feira (1), exigindo que fosse votada uma emenda
ao Projeto de Lei fixando em mais de R$ 300,00 o valor do abono. A
maioria dos parlamentares foram contrários, dizendo que a emenda é
inconstitucional e que o ideal seria R$ 80,00.
Líder sindical Manoelzinho garante retorno dos
professores às aulas nesta segunda, 4
(Foto: Toni Francis/G1)
A proposta foi rechaçada pelos grevistas. Manoel Rodrigues da Silva, o
Manoelzinho do Sintero, líder dos grevistas, disse ao G1 que a proposta
de R$ 80,00 já foi apresentada ao chefe do Executivo Municipal e que ele
não aceitou. "Agora somos nós que não queremos mais. Mesmo
inconstitucional, queremos a emenda proposta pela vereadora Fátima
Ferreira. Isso que o prefeito está fazendo com os professores é
humilhação", reclamou.professores às aulas nesta segunda, 4
(Foto: Toni Francis/G1)
Sem a emenda, a matéria foi aprovada em primeira votação e os vereadores se comprometeram em reunir uma comissão para forçar o prefeito a conceder um maior aumento aos professores. Depois da primeira votação, os parlamentares se reuniram com lideranças sindicais para definir junto com o prefeito uma cifra que pudesse ser votada e aceita pelos grevistas. Até às 19h desta sexta-feira a questão era discutida ainda sem definição.
Mesmo sem o aumento, os professores retornam às aulas nesta segunda-feira (4), segundo afirmou ao G1 o sindicalista Manoelzinho. "Faremos isso não pelo prefeito, mas em consideração à sociedade", acentuou.
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