MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Diretório da Bahia pede expulsão da ministra Kátia Abreu, informa PMDB


Assessoria da ministra da Agricultura informou que ela não vai comentar.
Ela decidiu ficar no cargo mesmo após rompimento do partido com governo.

Filipe Matoso Do G1, em Brasília
A assessoria do PMDB informou que o diretório estadual da Bahia encaminhou nesta sexta-feira (1º) ao segundo-vice-presidente da legenda, Eliseu Padilha, pedido de expulsão da ministra da Agricultura, Kátia Abreu.
O pedido deverá ser encaminhado por Padilha ao presidente do partido e vice-presidente da República Michel Temer, a quem caberá arquivá-lo ou encaminhá-lo à comissão de ética da sigla.
 
Na última terça (29), o Diretório Nacional do PMDB se reuniu em Brasília e aprovou o rompimento do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff, além da entrega dos cargos que ocupa no Executivo – dos 32 ministérios, a legenda está à frente de seis, incluindo cargos de segundo e terceiro escalões.
Um dia depois da decisão partidária, entretanto, Kátia Abreu postou mensagem em sua conta pessoal no microblog Twitter informando que ela e os demais ministros do PMDB não entregarão os cargos e também não deixarão o partido.
Procurada pelo G1, a assessoria de imprensa de Kátia Abreu informou que a ministra não comentará o assunto.
Conforme a assessoria do PMDB, o pedido de expulsão de Kátia Abreu foi movido pelo presidente do diretório estadual da Bahia, Geddel Vieira Lima.

Ex-vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel é da ala peemedebista que vinha se posicionando contra a aliança do partido com o governo Dilma.
Foi ele o responsável por apresentar na convenção nacional da legenda, em 12 de março, a moção aprovada nesta semana pela saída do partido do governo e pela entrega de cargos ocupados por peemedebistas na administração federal.
Comissão de ética do PMDB
Atualmente, um dos ministro do PMDB, o da Aviação Civil, Mauro Lopes, secretário-geral do PMDB, já responde a um processo na comissão de ética do partido, que pode levar à expulsão.
O conselho foi acionado porque ele tomou posse como ministro mesmo após decisão da convenção nacional da legenda de que nenhum peemedebista poderia aceitar cargos no Executivo até 12 de abril.

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