MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 30 de março de 2016

Wagner Moura escreve um artigo defendendo Dilma: "Golpe clássico"


Em texto publicado no jornal "Folha de S. Paulo", ator ainda afirmou que o Brasil é movido pelo ódio político

Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Foto: Divulgação
O ator Wagner Moura defendeu a presidente Dilma Rousseff em um artigo publicado no jornal "Folha de São Paulo" nesta quarta-feira (30/3). Ele afirmou que a presidente está sofrendo um "golpe clássico" em um "Estado policialesco". Ele acredita que Dilma está sendo vítima de toda situação política.
"Embora me espante o ódio cego por um governo que tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país, não nego, em nome dessas conquistas, as evidências de que o PT montou um projeto de poder amparado por um esquema de corrupção. Isso precisa ser investigado de maneira democrática e imparcial", afirmou Moura.
"O que está em andamento no Brasil hoje é uma tentativa revanchista de antecipar 2018 e derrubar na marra, via Judiciário politizado, um governo eleito por 54 milhões de votos. Um golpe clássico", disse.
No texto, o ator condenou algumas atitudes tomadas pelo PT. "Ninguém é mais responsável por esse cenário do que o próprio governo", enfatizou.
Ainda de acordo com Wagner, o Brasil é um Estado "policialesco" e é movido pelo ódio na política. O ator citou o juiz Sérgio Moro. "Sérgio Moro é um juiz que age como promotor. As investigações evidenciam atropelos aos direitos consagrados da privacidade e da presunção de inocência. São prisões midiáticas, condenações prévias, linchamentos públicos, interceptações telefônicas questionáveis e vazamentos de informações seletivas para uma imprensa controlada por cinco famílias que nunca toleraram a ascensão de Lula".
Ao escrever sobre a crise política que assola o País, Wagner achou um verdadeiro absurdo o pedido de impeachment da atual presidente. "O nome de Dilma Rousseff não consta na lista, agora sigilosa, da Odebrecht, ao contrário dos de muitos que querem seu afastamento. Um pedido de impeachment aceito por um político como Eduardo Cunha, que o fez não por dever de consciência, mas por puro revide político, é teatro do absurdo".
"E se você também achar que há algo de tendencioso no reino das investigações, não significa que você necessariamente seja governista, muito menos apoiador de corruptos. Embora a TV não mostre, há muitos fazendo as mesmas perguntas que você", finalizou o ator.

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