MEDIÇÃO DE TERRA

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quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Perdas econômicas e de produção estão sendo avaliadas em Mariana


Hoje em Dia


Emater MG/divulgação
Perdas econômicas e de produção estão sendo avaliadas em Mariana
Técnicos de uma força-tarefa visitam a região para identificar perdas e a fertilidade do solo

Ainda não há previsão para apresentação dos resultados dos trabalhos que estão sendo realizados por uma força-tarefa que está visitando as propriedades rurais atingidas pela lama com resíduos de mineração, após o rompimento de uma barragem da empresa Samarco, no último dia 5. Técnicos estão avaliando os impactos provocados pelo acidente, além da análise do solo da região com o objetivo de verificar as condições para retomada da produção agropecuária.

A força-tarefa e o planejamento de ações foram decididos em reunião na Câmara Municipal de Mariana. O trabalho envolve a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado de Minas Gerais (Epamig), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e representantes das prefeituras de Mariana e Barra Longa.

Diagnóstico

“A Emater-MG, pelo conhecimento e convivência direta com os produtores, tem capacidade de visitar as comunidades e identificar as reais perdas. Pela experiência dos técnicos nas atividades desenvolvidas na região e até mesmo dos próprios produtores, será possível saber as perdas econômicas e produtivas das propriedades”, destaca o gerente do Departamento Técnico da Emater-MG, Leonardo Kalil.

Segundo o secretário de Agricultura, João Cruz Reis Filho, todo o sistema de agricultura de Minas Gerais e entidades do Governo Federal, como a Embrapa, estão envolvidos no atendimento aos municípios. “Nosso desafio é muito grande. A reunião foi para planejar e oferecer uma solução do que fazer com as propriedades rurais atingidas pela lama. A ideia é fazer um levantamento e análise do material que atingiu as comunidade e identificar o que podemos fazer para o terreno voltar a ser apto para produção de alimentos”, ressalta.

Leonardo Kalil também afirma que pelas condições dos acessos às comunidades e propriedades ainda não é possível estabelecer ter um prazo para a finalização e conclusão dos trabalhos. “Muitas áreas estão sem acessos e com muitas dificuldades para coletar as informações. Vamos utilizar usar geotecnologias e imagens de satélites e aéreas para fazer o analise o mais rápido possível e oferecer respostas e soluções para os produtores rurais”, explica.

Todo o sistema de agricultura de Minas Gerais e entidades do Governo Federal, como a Embrapa, estão envolvidos no atendimento aos municípios atingidos

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