MEDIÇÃO DE TERRA

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segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Parentes prestam homenagens no Dia de Finados em cemitérios de BH


Emoção e saudade marcaram as homenagens no Cemitério da Paz.
Prefeitura informou que 125 mil são esperados nos cemitérios municipais.

Alex Araújo Do G1 MG
Parentes homenagearam a Rainha do Congado (Foto: Alex Araújo / G1)Parentes homenagearam Rainha do Congado (Foto: Alex Araújo / G1)
Parentes e amigos foram aos cemitérios nesta segunda-feira (2), em Belo Horizonte, para homenagear os entes queridos no Dia de Finados. Nem o sol forte desestimulou aqueles que queriam celebrar a data. Foi o caso de um grupo de dez pessoas que estava no Cemitério da Paz, no bairro Caiçara, na Região Noroeste da capital mineira. As pessoas cantaram, rezaram e aplaudiram a Rainha do Congado Maria Teixeira Jardim, que morreu por causa de problemas cardíacos, no dia 12 de outubro do ano passado.
“Fizemos isso porque antes dela morrer ela pediu para a gente não deixar a estrela dela se apagar”, disse a filha Rosimeire Teixeira Jardim, de 51 anos. A família levou ferramentas, limpou o túmulo e colocou flores para enfeitar.
Antônia Alves Athaídes foi homenagear a neta morta em 2014 (Foto: Alex Araújo / G1)Antônia Alves Athaídes foi homenagear a neta morta
em 2014 (Foto: Alex Araújo / G1)
Para minimizar os efeitos do sol e do calor, a aposentada Antônia Alves Athaídes, de 67 anos, sentou-se debaixo do guarda-sol, junto com as filhas Luana Athaídes, de 32, e Desiree Athaídes, de 40.
Emocionada, dona Antônia disse que foi “matar as saudades” da neta que morreu no dia 23 de dezembro de 2014, vítima de embolia pulmonar. A aposentada disse que foi ao cemitério para homenagear a neta. "Que Deus dê muita luz para ela”.
Já o técnico em refrigeração Alan Rodrigues da Silva, de 63 anos, acordou cedo e saiu de casa, em Contagem, na Grande BH, para homenagear o pai, a mãe e dois irmãos. “Mesmo quando não é o Dia de Finados eu venho. A saudade é muita porque a família é o principal”.
Carla Maria de Jesus vendeu lanche na entrada do Cemitério da Paz (Foto: Alex Araújo / G1)Carla Maria de Jesus vendeu lanche na entrada do
Cemitério da Paz (Foto: Alex Araújo / G1)
E há pessoas que veem na data uma oportunidade de faturar. A comerciante Carla Maria de Jesus, de 35 anos, vendia coxinhas, bolinhas de queijo e quibes, que eram fritos na hora. Ela e o tio chegaram cedo com o carro-lanche e estacionaram próximo à entrada do cemitério, na Avenida Américo Vespúcio. A previsão era de que eles ficassem no local até o fim do dia.
A expectativa era de faturar de R$ 350 a R$ 400 na venda de refrigerante, água e suco, além dos salgadinhos.
A Fundação de Parques Municipais informou que são esperadas aproximadamente 125 mil pessoas nos quatro cemitérios municipais Bonfim, Consolação, Paz e Saudade, em Belo Horizonte.
Alan Rodrigues da Silva rezou pelos parentes mortos (Foto: Alex Araújo / G1)Alan Rodrigues da Silva rezou pelos parentes mortos (Foto: Alex Araújo / G1)

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