Em relação ao etanol, Sobral tem o preço médio mais caro do estado.
Pesquisa da ANP mostra que gasolina é economicamente mais viável.
Crateús tem o preço médio do litro da gasolina
mais caro no Ceará (Foto: Reprodução/EPTV)
No Ceará, a cidade de Crateús tem o preço médio mais caro, enquanto
Caucaia tem a menor média de preço entre as cidades pesquisadas pela
Agência Nacional do Petróleo (ANP). De acordo com a pesquisa, os postos
de combustível de Crateús vendem o litro da gasolina por R$ 3,82, em
média. Na cidade com o preço mais baixo, o litro custa em média R$ 3,51.
Em Fortaleza, o preço médio é R$ 3,67. (Veja na tabela a baixo o preço em todos os municípios pesquisados pela ANP)mais caro no Ceará (Foto: Reprodução/EPTV)
Os preços são relativos à pesquisa realizada pela ANP entre os dias 18 e 24 de outubro e divulgada neste domingo (1º). A pesquisa realiza em todo o país mostra o que o Ceará tem o preço médio do litro da gasolina de R$ 3,65, o segundo maior preço do Nordeste — atrás apenas da Bahia, com preço médio de R$ 3,69 — e o nono maior do Brasil.
Cidade |
Preço médio do litro de gasolina (em R$) |
Preço médio do litro do etanol (em R$) |
Preço médio do litro do Diesel (em R$) |
---|---|---|---|
Caucaia | 3,510 | 2,788 | Não pesquisado |
Crateús | 3,826 | 2,766 | 3,044 |
Crato | 3,534 | 2,750 | 3,018 |
Fortaleza | 3,677 | 2,777 | Não pesquisado |
Icó | 3,616 | 2,771 | 3,041 |
Iguatu | 3,570 | 2,770 | 2,972 |
Juazeiro do Norte | 3,553 | 2,736 | 3,029 |
Maracanaú | 3,653 | 2,736 | Não pesquisado |
Sobral | 3,665 | 2,834 | 3,026 |
A pesquisa da ANP mostra que, no Ceará, com base no preço médio da gasolina e do etanol no estado, é economicamente mais viável optar pela gasolina, em caso de veículos flex.
Aumento nos preços
O reajuste do preço da gasolina e do diesel para as distribuidoras foi anunciado pela Petrobras no final de setembro. O aumento vem em um momento de crise, em que a estatal tem de lidar com uma dívida crescente, com a queda dos preços do petróleo e com denúncias de corrupção.
Embora os preços internacionais tenham caído dramaticamente, o enfraquecimento do real contra o dólar neste ano significa que os preços na bomba no Brasil permanecem baixos, segundo a agência Reuters.
O aumento deve dar maior impulso à já elevada inflação do Brasil. O reajuste deve ter impacto direto de cerca de 0,20 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) já no mês de outubro, segundo analistas ouvidos pelo G1.
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