MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sábado, 18 de julho de 2015

Pais denunciam condição precária de escola municipal de Boa Vista


Chuvas causam alagamento nas salas e teto pode desabar, dizem pais.
Prefeitura afirma que escola Frei Arthur será reformada no 2º semestre.

Inaê Brandão Do G1 RR
Na escola  Frei Arthur Agostini alunos sofrem com goteiras nas salas de aula (Foto: Arquivo pessoal)Na escola Frei Arthur Agostini alunos sofrem com
goteiras nas salas de aula (Foto: Arquivo pessoal)
Pais da Escola Municipal Frei Arthur Agostini, no bairro São Vicente, zona Sul de Boa Vista, denunciaram nesta sexta-feira (17) a precariedade da estrutura da escola. Segundo os pais, as chuvas alagaram as salas de aulas, o teto está em perigo de desabar e, como consequência, os alunos ficaram sem aula.
A estudante Elisa Carvalho tem dois filhos na escola e contou ao G1 que tem receio de levar os filhos para aula. "De vez em quando as professoras ligam para a gente vir pegar os filhos mais cedo. As salas estão completamente alagadas. A gente fica com medo de deixar os filhos na escola porque a qualquer momento o teto pode desabar, a escola está caindo aos pedaços".
Um pai, que preferiu não se identificar, contou que seu filho estuda na escola há três anos. "Fiz uma reunião com a diretora e ela disse que no recesso iriam reformar a escola. Mas até agora nunca ninguém apareceu aqui. Meu filho estuda nesta escola há três anos. A situação está cada dia pior".
Escola municipal  Frei Arthur Agostini fica na zona Sul da capital (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)Escola municipal Frei Arthur Agostini fica na zona
Sul da capital (Foto: Inaê Brandão/G1 RR)
Além dos problemas de alagamento, ele relatou que toda a estrutura física da escola está precária. "O forro está caindo, meu filho já se machucou no ferrolho da porta que não tem trinco, uma professora já se machucou no portão e quase quebrou a perna. Nada tem condições de usar".
O que a prefeitura diz
Em visita ao local, o secretário de comunicação do município, Weber Negreiros, garantiu que a escola passará por uma reforma definitiva a partir de outubro deste ano. Até lá, uma equipe da secretaria de obras iria tomar medidas paliativas para garantir a segurança dos alunos e funcionários da instituição.
"Não existe risco de desabamento. As aulas serão suspensas agora de tarde para que uma equipe da secretaria de obras faça a limpeza de todas as calhas para retirar folhas e o que estiver retendo água no telhado. Essa escola está entre as sete que serão reformadas agora no segundo semestre. Até lá uma equipe da obra estará de plantão fazendo acompanhando da escola", garantiu Negreiros acrescentando que uma arquiteta que o acompanhava eliminou o risco de desabamento

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