Professora fez gincana de arrecadar rolos em troca de cachorro-quente.
Fato ocorreu em colégio de Gaspar, no Vale do Itajaí.
Alunos e professores protestaram com cartazes
(Foto: Reprodução/RBS TV)
"Os alunos estão orientados a trazer o seu papel higienico de casa,
porque aqui não temos. É a primeira vez que eu vejo isso acontecer",
conta a professora Juliana Pitz.(Foto: Reprodução/RBS TV)
A Secretaria de Desenvolvimento Regional disse que os diretores podem usar o cartão de despezas, que cada escola recebe, além do limite que é estabelecido para materiais de limpeza. Porém, para isso, a escola precisa pedir autorização da gerência regional.
Os alunos da unidade denunciam que isso vem aconhecendo há mais de um ano. "Não tem papel. Não dá pra usar o banheiro. A gente está com esse problema e não sabe o que fazer", relata a aluna Isabela da Silva.
Pressionada, a diretoria da escola disse que não tem dinheiro, e que os recursos do governo, depositados na conta da unidade, não podem ser usados para a compra do material.
Professora fez gincana de arrecadar rolos de
papel higiêncio (Foto: Reprodução/RBS TV)
Cachorro quente por papel higiênicopapel higiêncio (Foto: Reprodução/RBS TV)
A professora Lindair Lanz resolveu propor aos alunos uma gincana onde a turma que mais arrecadasse rolos de papel higiênico ganharia um recreio com cachorro-quente.
Mas a solução acabou sendo temporária. "Nós não queremos tapar o sol com a peneira. Enquanto nós fizermos gincana, o problema em si não vai ser resolvido. Nós queremos que o poder público veja a situação e que resolva de uma vez por todas", desabafou a educadora.
Através de nota, a assessoria disse que há três semanas enviou alguns itens básicos de limpeza para todas as escolas como medida paleativa.
Além disso, reforçou que as escolas podem usar o cartão, que tem verba de R$ 4 mil a R$ 8 mil por ano. Porém, explicou que a licitação dos materiais de limpeza ainda não tem liberação jurídica, por isso não tem prazo para ser retomada.
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