A pesquisa sobre a avaliação de governo confirma a tendência de crescimento nos índices negativos atribuídos à presidente
Levantamento realizado pelo Instituto
Paraná Pesquisas mostra uma queda abrupta nos índices de popularidade do
governo da presidente Dilma Rousseff entre os eleitores da Bahia. No
estado onde ela recebeu mais de 5 milhões de votos no segundo turno,
cerca de 70% dos válidos, 84,4% dos entrevistados desaprovam a
administração da petista e 68,3% são favoráveis ao seu afastamento por
impeachment.
A pesquisa sobre a avaliação de governo, primeira do
ano com recorte apenas no estado, confirma a tendência de crescimento
nos índices negativos atribuídos à presidente em sondagens recentes dos
institutos Ibope, Datafolha e MDA.
A pesquisa sobre a avaliação de governo confirma a tendência de crescimento nos índices negativos atribuídos à presidente (Foto: Agência Brasil)
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Inclusive
no Nordeste, região que é o mais forte reduto eleitoral dos governos
petistas. No total, apenas 13,2% dos baianos ouvidos pelo Paraná
Pesquisas aprovam a administração da petista, enquanto outros 2,4% não
opinaram.
Em relação ao impeachment, 22,8%, menos de um quarto
dos entrevistados, são contra a medida. Outros 84,9% acreditam que a
presidente, durante a campanha de 2014, mentiu sobre a real situação do
país para ganhar as eleições. Já 10,6% acham que Dilma falou a verdade.
O
instituto também mediu a percepção do eleitorado através de quatro
estratos. O resultado com base na idade indica uma maior rejeição ao
governo entre os eleitores mais jovens. De 16 a 24 anos, 88,6% reprovam a
administração petista e 8,6% avaliam Dilma de forma positiva.
Já na faixa etária dos 25 aos 34, os índices são,
respectivamente, 84,4% e 11,8%. A melhor performance da petista se dá
entre as pessoas a partir dos 60 anos: 18,9% delas aprovam a atual
gestão; outros 78,5%, não. Na análise baseada na escolaridade, a má
avaliação do governo é maior entre eleitores mais instruídos. A
reprovação chega a 86,4% com os entrevistados com ensino médio.
Já nos recortes sobre classe social e sexo, o
instituto não detectou alterações significativas entre uma faixa e
outra, geralmente oscilando dentro da margem de erro da pesquisa, que é
de três pontos percentuais para mais ou para menos.
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