Secretarias municipais estão sem funcionar nesta quarta, diz secretário.
Sindicato da categoria informa que greve será mantida até um acordo.
Além de reivindicarem a linearidade de 13,01% de reajuste para toda o segmento da categoria, os professores também querem a atualização dos pagamentos do FTGS, melhores condições de trabalho, reforma nas escolas e regularização do vale-transporte. Uma reunião foi realizada na terça-feira (2) entre categoria e a prefeitura, mas não houve acordo entre as partes, segundo o sindicato. A prefeitura fez uma proposta de 8% de reajuste dividido em duas parcelas: 5% em abril, retroativo a abril, e 3% em novembro, que não foi aceita pela categoria.
Conforme Gilvan Rodrigues, secretário de comunicação do município, nenhuma negociação foi fechada. "Ouvimos eles ontem [terça-feira], mas o valor que propomos de 8% é a capacidade que o município tem para pagar neste momento. Só vamos reabrir negociação depois que eles desocuparem o prédio. Eles já foram avisados sobre isso", afirmou o secretário.
As secretarias de Educação; Finanças; Setor de Tributos; Secom; Agricultura; Indústria, Comércio e Turismo; Controladoria e gabinete do prefeito tiveram o funcionamento dos serviços afetado pelo protesto.
Início da greve
Os professores da rede municipal de ensino de Itabuna iniciaram a greve no dia 21 de maio, com passeata de cerca de 200 professores. A catergoria já havia paralisado as atividades, em estado de greve, no dia 5 do mesmo mês.
Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de Itabuna havia afirmado que a proposta de reajuste de 8% aos professores, após as sete rodadas de negociações estava mantida. Antes de chegar aos 8%, com a primeira parcela de 5% retroativa a abril, e a segunda de 3% a ser paga em novembro, já havia sinalizado 7% de reajuste, também dividido em duas parcelas.
A prefeitura reafirmou que não há condição de aumento no percentual para os 13,01% pedidos pelos professores. E que, quando a Lei do Piso foi criada pelo Governo Federal, no Brasil, especialmente no Nordeste, haviam professores que recebiam salários entre R$ 100 e R$ 200 mensais. Então, o que se buscou foi corrigir isto, para que nenhum professor no País recebesse menos que o piso atual de R$ 1.917, informa o órgão.
Manifestação
Durante a manhã de terça-feira (5), cerca de 800 professores fizeram manifestação em frente à prefeitura da cidade, quando serviram café da manhã para outros professores, alunos e pais. Segundo dados do sindicato, são cerca de 1.333 profissionais em atividade na rede municipal de ensino do município em 100 escolas, entre zonas rural e urbana.
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