MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

terça-feira, 30 de junho de 2015

Falta de materiais dificulta tratamento de crianças com leucemia no TO


'Não aguento ser mandada para casa toda vez', argumenta mãe de criança.
Estado disse que materiais utilizados em exames estão em fase de compra.

Do G1 TO, com informações da TV Anhanguera
Crianças que estão em tratamento contra a leucemia têm enfrentado dificuldades para realizar exames que auxiliam no combate da doença, no Hospital Geral de Palmas (HGP). De acordo com as mães das meninas, falta material para realização de exames primordiais que ajudam a diagnosticar e a tratar este tipo de câncer mais comum em crianças.
Jecina da Silva, mãe de uma criança com leucemia há 4 anos, diz que já não aguenta mais ser mandada para casa com a menina toda vez que vai ao HGP. "Volta para casa, manda para casa, no outro mês você vem, no outro mês vamos ver se tem, vai no outro mês não tem material, manda para casa de novo, aí fica assim sem ter o que fazer. Quero uma solução, para saber se vai ter como ou não", desabafa.
Mãe da criança diz que já não aguenta mais ir ao hospital e ser mandada de volta para casa sem nenhuma explicação (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)Jecina reclama que falta de materiais
prejudica tratameto
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
De acordo com a médica Barbara Calaça, a leucemia tem 90% de chances de cura se for descoberta no início e se o tratamento for realizado corretamente. "A gente faz o diagnóstico da criança, a gente faz o exame de medula óssea, descobre se é leucemia linfóide aguda ou mielóide e planeja o tratamento correto. De acordo com o tratamento, a gente vai saber se a leucemia é mais grave ou menos grave. O paciente deve fazer o exame de medula de seis em seis meses para acompanhar o estado em que a doença se encontra".
A mãe de uma menina diagnosticada com leucemia há 6 anos diz que além de não ter material para o exame, o laboratório também não está recebendo as amostras coletadas. "Além de não ter o material necessário para realizar o exame que deve ser feito com frequência, o laboratório também não está podendo receber este tipo de material por falta de recebimento do pagamento. Os exames estão paralisados também", explica Zenaide Castro.
Em nota, a Secretaria Estadual da Saúde (Sesau) disse que os laboratórios que prestam serviços ao Hospital Geral de Palmas estão realizando atendimento normalmente e que todos os exames que estavam pendentes foram entregues aos pacientes. O órgão informou também que materiais utilizados para os exames de medula estão em fase de compra.

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