Uma semana após lançar o alerta sobre invasões de terras na área da
construção da Barragem Rio Colônia, em Itapé, a sociedade itabunense não
recebeu retorno das autoridades competentes sobre as ações a serem
adotadas para reverter tal situação. E o pior, segue num cenário de
insegurança. A invasão ocorreu no dia 25 de Maio em uma área de 300
hectares da Fazenda Canaã, em Itapé, propriedade do falecido
agropecuarista João Sobral – perímetro da obra de construção da
Barragem. A preocupação de fazendeiros da região é pelo fato de que a
cada dia que passa tem aumentado o número de pessoas no acampamento, e
também porque há rumores de que outras propriedades na localidade também
serão invadidas. “Esta invasão ameaça a retomada e continuidade das
obras deste importante equipamento que sanará um problema hídrico de
décadas que atinge a população de Itabuna, além de colocar em risco
outras propriedades que são fonte de renda de muitos agropecuaristas”,
destacou o presidente da Adasb, Elder Fontes, ressaltando que comunicou
o fato às autoridades competentes. O vice-presidente da entidade,
Edimar Margotto Jr., lembra que as referidas terras invadidas são
produtivas e estão em uma área em que será construída uma obra de
utilidade pública, e que por esse motivo nem deveriam ter sido alvo de
invasões. “Isto é ilegal. Esta não é uma área utilizada para fins de
Reforma Agrária, isto compete apenas à União, ao Incra”. E finaliza
ressaltando ser preciso que o Governo do Estado, responsável pelas obras
da Barragem Rio Colônia, tome as devidas providências para ‘estancar’
esta invasão e resguardar a obra, não permitindo a falência do projeto
hídrico de Itabuna e região.
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