'Não imaginávamos a BR-364 em condições tão precárias', diz Dnit.
Supervisor do Dnit diz que órgão assumiu a via no final do ano passado.
![Trecho entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul é o pior, diz supervisor do Dnit no Acre (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre) Trecho entre Sena Madureira e Cruzeiro do Sul é o pior, diz supervisor do Dnit no Acre (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)](http://s2.glbimg.com/8sBhq_ae8Vgav5RDLW_v5EwaEjQ=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/06/01/9_br_001.png)
"Não imaginávamos que iríamos assumir a rodovia em condições tão precárias. Entramos para trabalhar nela em fevereiro deste ano, no meio do inverno, e ela já estava nessas condições, com muitos pontos de atoleiro e erosões. Até hoje, ainda está chovendo muito lá. Devido às chuvas, não tem como mexer com asfalto, estrutura de pavimento", afirma.
![Segundo o Dnit, obras de reconstrução da rodovia devem começar no meio de 2016 (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre) Segundo o Dnit, obras de reconstrução da rodovia devem começar no meio de 2016 (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)](http://s2.glbimg.com/cRZ7PHaDY8UUcNZmyrfpT8Zgawo=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/06/01/6_br_002.jpg)
"De Sena Madureira até o Rio Liberdade, que é o pior trecho, nosso planejamento é reconstruir a estrada. Para deixar no padrão de qualidade do Dnit, precisamos fazer uma série de estudos para não cometer os mesmos erros do passado. Se as empresas cumprirem com o cronograma e não faltar orçamento, a nossa previsão é que no verão do ano que vem seja iniciado o trabalho de reconstrução", diz.
![Até o momento, equipes do Dnit estão fazendo apenas reparos na BR (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre) Até o momento, equipes do Dnit estão fazendo apenas reparos na BR (Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre)](http://s2.glbimg.com/Eaxw2pbDeTBu-Vycntf6ztjdeso=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/06/01/5_br_004.png)
O taxista Ranieri Fernandes, que costuma fazer o trajeto com passageiros, é um dos que sofrem com os riscos da BR-364. Para ele, todo cuidado é pouco na viagem. "A estrada coloca nossa vida em risco. Tem que dirigir com muita cautela, com prudência, para não arriscar a minha vida e dos meus clientes", afirma.
Segundo o aposentado Almir Fernandes, a dificuldade é ainda maior para os condutores de carros de pequeno porte. Ele contabiliza os prejuízos. "Meu carro está amassado no 'bico' e no tanque de tanto bater, mas temos que passar por aqui", conta. Quem concorda com o aposentado é o motorista Sebastião de Souza. "O carro passa pelos buracos, mas muito devagar, porque bate muito embaixo", fala.
Colaborou Leandro Manhães, da Rede Amazônica no Acre
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