Tradicional festa espera atrair cerca de 80 mil visitantes.
Além do pó de mármore, pó de pneus, serragem e caixas de ovos são usadas.
Visita aos tapetes começou cedo nesta
quinta-feira (4) (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O resultado de uma madrugada de trabalhos mais uma vez é motivo de
orgulho para a cidade de Castelo, no Sul do Espírito Santo. Fiéis
confeccionaram 1,5 km de tapetes de Corpus Christi, que marcam a
tradicional festa do município, no feriado desta quinta-feira (4). A
expectativa é atrair cerca de 80 mil visitantes.quinta-feira (4) (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Para fazer as obras de arte, voltadas para a temática religiosa, foram usados pó de mármore pintado - a região é grande produtora de rochas - pó de pneus, caixas de ovos pintadas, pedras, pó de serra, palha de café, entre outros materiais.
Mais de 3 mil fiéis trabalharam durante a madrugada desta quinta e os tapetes foram concluídos por volta de 4h.
"Cada passadeira, cada quadro, tem um encarregado. Os temas são estudados durante um ano todo, para que o quadro reflita a passadeira. Tudo para que o pessoal entenda o sentido da festa", explicou o coordenador Geraldo Vinco.
Face de Jesus Cristo feita com pó de mármore pintado (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
O coordenador explicou a festa é planejada com bastante antecedência.
"Sempre que terminamos uma festa, já vamos planejando a outra. Os temas
são distribuídos para que nós possamos ir trabalhando. O milagre
acontece na noite que antecede a festa, pois tudo parece normal e de
repente presenciamos as obras desses artistas anônimos, pois ninguém
assina. É um trabalho para Deus e a beleza está aí, com a contribuição
de todas as comunidades", disse.Para Vinco, o sentimento que envolve a festa é de gratidão. "A gente recebe tantas coisas de Deus e às vezes se esquece dele. Muita gente deve pensar que é muito trabalho, mas é só um dia por ano, então isso é em gratidão a Deus", falou.
Missas
Missas na igreja católica de Castelo ocorrem durante a manhã, mas o ponto alto da festa é com a celebração das 16h. "Temos a missa campal e depois a procissão do Santíssimo, que é quando passamos pelo meio dos tapetes", explicou o frei Mário Aparecido.
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