Estudantes fazem parte do percurso em paus de arara.
O restante do caminho é feito a pé, em estrada de chão.
Segundo os professores, um dos ônibus que presta o serviço está com a chave de ignição quebrada há dois meses. Para ligar o veículo é preciso que o motorista faça a ligação direta.
Na zona rural, mais de 500 alunos precisam acordar cedo para ir à escola. Eles são transportados nos chamados paus de arara. Em alguns casos, os bancos são improvisados com pedaços de madeira. "O negócio é apertado quando vem muita gente, sem segurança. Mas assim a gente vai indo, tem que estudar e ir em frente", diz o estudante Kennedy Ferreira.
Em alguns trechos, por causa das más condições das estradas, o veículo só consegue chegar até a metade do percurso. O motorista de van Raimundo Souza, conta que já tentou terminar o trajeto, mas não quis correr o risco de estragar o veículo mais uma vez. "O carro 'patina' e para evitar quebrar mais molas, como já aconteceu, eu paro o carro antes", explica.
De acordo com o secretário de Educação de Filadelfia, Angelo Duvancir, os proprietários serão cobrados sobre a adequação dos veículos que prestam o serviço. Disse ainda, que não há previsão para a substituição das caminhonetes por carros fechados e que os chamados paus de arara são a única forma de transporte capaz de realizar algumas rotas na zora rural.
O secretário negou que os alunos precisem andar a pé em alguns trechos da estrada e informou que está providenciando a cópia de uma nova chave para o ônibus que está com problema.
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