Wagner Pires
Causada pelo excesso de despesa pública capitaneada pelos repasses ao BNDES, na tentativa frustrada de ativar a economia (política errônea em que a presidente Dilma Rousseff ainda teima, insistindo com o repasse de mais R$ 30 bilhões ao banco), a recessão econômica fez o mercado de trabalho entrar em um círculo vicioso e pernicioso. As demissões ou o fechamento massivo de postos de trabalho pelas empresas, que correm para cortar custos ou que, sucumbindo ao arrocho econômico, fecham suas portas, fazem com que haja uma superoferta de mão-de-obra.
Esta oferta excessiva desencadeia a quebra da capacidade dos trabalhadores que permanecem em seus postos de pleitear reajustes. Na verdade, dá aos empregadores a capacidade de comprimir os salários, através da opção pela substituição do cargo por outro trabalhador com menor remuneração.
Vê-se assim que a recessão desencadeia um processo de compressão salarial. Isso corrobora ainda mais com a redução da massa salarial disponível na economia e já combalida com milhares de demissões desencadeadas pela recessão.
BNDES TEM MAIS 30 BILHÕES
O fato de Dilma continuar com as transferências de recursos do Tesouro para o BNDES, via crescimento do endividamento público, não melhora a economia, pelo contrário. Traria resultado se a taxa de juros básica administrada pelo Banco Central estivesse dando vantagem aos investimentos na economia real e não em títulos do governo, em títulos de renda fixa.
Desta maneira, o “modus operandi” deste governo, que se pautou pelo excesso de liquidez dado pelo festival de despesas públicas, vai ganhando sobrevida através desses repasses ao BNDES, o que nos permite afirmar que tal ação vai dificultar ainda mais a vida do Banco Central no controle inflacionário.
Ou seja, o Banco Central será obrigado a continuar com o movimento de alta da taxa Selic e retardará a reversão do processo recessivo em que nos encontramos. Recessão a que o próprio governo de Dilma nos empurrou, é preciso deixar claro.
Podemos, então, afirmar que é um governo que não aprende com os próprios erros, pois os governantes não refletem sobre os fatos econômicos, por mais claros e evidentes que eles sejam.
Causada pelo excesso de despesa pública capitaneada pelos repasses ao BNDES, na tentativa frustrada de ativar a economia (política errônea em que a presidente Dilma Rousseff ainda teima, insistindo com o repasse de mais R$ 30 bilhões ao banco), a recessão econômica fez o mercado de trabalho entrar em um círculo vicioso e pernicioso. As demissões ou o fechamento massivo de postos de trabalho pelas empresas, que correm para cortar custos ou que, sucumbindo ao arrocho econômico, fecham suas portas, fazem com que haja uma superoferta de mão-de-obra.
Esta oferta excessiva desencadeia a quebra da capacidade dos trabalhadores que permanecem em seus postos de pleitear reajustes. Na verdade, dá aos empregadores a capacidade de comprimir os salários, através da opção pela substituição do cargo por outro trabalhador com menor remuneração.
Vê-se assim que a recessão desencadeia um processo de compressão salarial. Isso corrobora ainda mais com a redução da massa salarial disponível na economia e já combalida com milhares de demissões desencadeadas pela recessão.
BNDES TEM MAIS 30 BILHÕES
O fato de Dilma continuar com as transferências de recursos do Tesouro para o BNDES, via crescimento do endividamento público, não melhora a economia, pelo contrário. Traria resultado se a taxa de juros básica administrada pelo Banco Central estivesse dando vantagem aos investimentos na economia real e não em títulos do governo, em títulos de renda fixa.
Desta maneira, o “modus operandi” deste governo, que se pautou pelo excesso de liquidez dado pelo festival de despesas públicas, vai ganhando sobrevida através desses repasses ao BNDES, o que nos permite afirmar que tal ação vai dificultar ainda mais a vida do Banco Central no controle inflacionário.
Ou seja, o Banco Central será obrigado a continuar com o movimento de alta da taxa Selic e retardará a reversão do processo recessivo em que nos encontramos. Recessão a que o próprio governo de Dilma nos empurrou, é preciso deixar claro.
Podemos, então, afirmar que é um governo que não aprende com os próprios erros, pois os governantes não refletem sobre os fatos econômicos, por mais claros e evidentes que eles sejam.
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