Consumidor coloca dinheiro e pode comprar alimentos frescos.
Dupla de sócios serve refeições e lanches como barrinhas de cereal.
Hype Food oferece diversos tipos de saladas ao consumidor (Foto: Divulgação/Hype Food)
Manter uma alimentação saudável em meio aos compromissos do dia a dia
foi o que motivou dois sócios a criarem um negócio inovador em Porto Alegre.
As tão conhecidas máquinas “self-service” de salgadinhos e
refrigerantes, que jogam os alimentos e bebidas assim que o consumidor
coloca o dinheiro, são agora usadas para entregar saladas, frutas,
iogurtes, barrinhas de cereal e outros lanches. Tudo feito no dia,
minimamente processado ou in natura.A ideia da Hype Food é simples. A pessoa coloca o dinheiro, escolhe o que deseja comer e já pode saborear, o produto (veja o vídeo acima). A máquina foi projetada por eles e, agora, consegue até dar troco em dinheiro. A questão mecânica não foi fácil. Os dois debruçaram-se durante meses sobre os papeis para fazer com que as molas conseguissem comportar os potes com os alimentos. O aparelho é italiano, mas as peças acabaram fornecidas por uma empresa gaúcha.
O carro-chefe da empresa são as saladas, chamadas de refeições pela dupla de empreendedores. Para montar o cardápio e garantir uma refeição balanceada, uma nutricionista foi contratada. As saladas podem levar frango, atum ou vir sem carne. O molho vem junto e basta que o consumidor mexa tudo para estar pronta para consumo.
Os dois mantêm uma cozinha em Porto Alegre, onde os produtos são feitos por uma profissional da área. A máquina funciona durante todo o tempo que o shopping fica aberto, até 22h. Os lanches custam R$ 5 ou R$ 7 reais, e as refeições podem ser compradas por R$ 15. Conforme Ranieri, a empresa vende, em média, de 40 a 45 produtos por dia.
Em operação desde o dia 27 de março, a máquina tem feito sucesso por quem está acostumado com a correria diária, mas não quer abrir mão de se alimentar de maneira saudável. Os sócios planejam abrir o negócio em outros pontos, e afirmam que estão buscando sugestões de locais.
“Tem sido bem legal o retorno, tanto pela ideia quanto pelos produtos. É uma coisa que a gente prezou muito. O feedback é bom. Tanto pelo gosto do produto quanto pela conservação”, completa Ranieri.
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