Tentativas de fraude na Paraíba cresceram 1,1% em um ano.
Especialista aponta cartão de crédito como método mais seguro.
Compra online (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Na Paraíba, a cada R$ 100 comprados pela internet no ano passado, R$
5,86 foram tentativas de fraude. O levantamento faz parte do Mapa de
Fraude no Brasil 2014, apontando crescimento de 1,1% no índice estadual,
comparado ao ano de 2013. Naquele ano, a cada R$ 100 em compras, R$
4,76 eram de golpistas.As tentativas de fraude acontecem de variadas formas. Em geral, os criminosos conseguem dados das vítimas através de um site falso, invadindo remotamente o computador, roubando uma carteira ou fazendo uma cópia do cartão de crédito.
A empresa antifraude elaboradora do estudo, ClearSale, aponta que apesar de ser o principal alvo das ações criminosas, o cartão de crédito ainda é o método mais seguro nas transações e-commerce.
O Mapa da Fraude 2014 constatou que o índice de tentativas de fraude subiu de 6,09% em 2013 para 7,18%, ou seja, entre sete e oito em cada 100 transações. Em todos os nove estados da região Nordeste o aumento também foi identificado.
Omar Jarouche, gerente de inteligência
(Foto: Omar Jarouche/Acervo Pessoal)
O levantamento feito pela empresa de segurança começa no ato da
tentativa de fraude. "O que a gente faz é saber se a compra finalizada é
feita realmente pela pessoa. Entre o clique do comprador e a efetivação
da compra, nosso procedimento de segurança verifica se a aquisição pode
ser validada. Damos o 'ok' para a operação ou, em alguns casos,
reprovamos. Aí, por exemplo, contatamos o proprietário do cartão e a
loja faz o bloqueio. Cerca de 80% das transações na internet passam por
esse método", explica o gerente de Inteligência da ClearSafe, Omar
Jarouche.(Foto: Omar Jarouche/Acervo Pessoal)
Ainda de acordo com o especialista, a compra utilizando o cartão de crédito se configura como o melhor método para compras online. "Apesar da incidência, o cartão de crédito ainda é o meio mais seguro. Também é o mais fácil de minimizar a perda e conseguir o dinheiro de volta, pois o prejuizo é do varejista", explica Jarouche.
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