MEDIÇÃO DE TERRA

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MEDIÇÃO DE TERRAS

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Professores, técnicos e estudantes da Ueap paralisam atividades no AP


Paralisação ocorre nesta quinta-feira e vai atingir os três turnos.
Segmentos cobram melhorias estruturais da universidade estadual do Amapá.

Cassio Albuquerque Do G1 AP
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Professores, técnicos e estudantes paralisaram atividades nos campi da Ueap (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Professores, técnicos e estudantes paralisaram atividades nos campi da Ueap (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
Professores, técnicos administrativos e estudantes da Universidade Estadual do Amapá (Ueap) dos campi I e II paralisaram as atividades nesta quinta-feira (30). Os segmentos cobram melhorias na instituição, que segundo eles, passa por problemas de infraestrutura nos prédios, falta de docentes, revisão orçamentária da universidade e convocação de funcionários efetivos. A reitoria prometeu se pronunciar sobre o assunto, mas não informou data.
O representante do Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Ueap (Sintec), Vinícius Caxias, disse que a categoria reivindica um reajuste salarial de 16%, o plano de cargos e carreira, além de melhores condições de trabalho.
Vinícius Caxias, representante do sindicato dos técnicos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Vinícius Caxias, representante do sindicato
dos técnicos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
"Eu sou técnico, mas atuo também como psicólogo. A universidade não tem uma sala de atendimento a servidores e acadêmicos o que acaba dificultando nosso trabalho. Estamos brigando junto com os docentes sobre a questão salarial, que também é muito importante porque estamos com os salários defasados e com perdas significativas", declarou Caxias.

A professora do curso de pedagogia Daniele Dias, representante do Sindicato dos Docentes da Ueap diz que a categoria encaminhou diversos pedidos de audiência ao governo para que ocorresse uma mesa de negociação entre a instituição e os servidores, mas segundo ela, não houve resposta.

"A universidade passa por uma crise, o que prejudica projetos de extensões e de pesquisa, além de ações que realizamos voltadas à comunidade. A falta de professores também é outro problema. Na nossa pauta de reivindicação, pedimos que sejam convocados os docentes aprovados no concurso de 2012", declarou.
Acadêmico de filosofia, Fábio Freitas pede melhoria dos cursos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)Acadêmico de filosofia, Fábio Freitas pede melhoria
dos cursos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
O acadêmico de filosofia, Fábio Freitas, participa do movimento estudantil "Ueap em Luta" e afirma que os alunos enfrentam dificuldades na formação por conta da falta de estrutura laboratorial nos 12 cursos oferecidos pela instituição.
"A gente sai daqui formado, mas no processo de graduação ficaram lacunas que podem nos prejudicar no mercado de trabalho. Outro problema que pedimos a solução é que esses cursos sejam regularizados junto ao Ministério da Educação. É angustiante para nós passarmos quatro anos em sala de aula e sabermos que na conclusão que o nosso curso pode ser inválido", temeu.

A paralisação vai se estender também para o turno da tarde e à noite nos dois campi da Ueap. Caso não haja resposta do governo, os segmentos ameaçam realizar paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 11 de maio.

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