Paralisação ocorre nesta quinta-feira e vai atingir os três turnos.
Segmentos cobram melhorias estruturais da universidade estadual do Amapá.
O representante do Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Ueap (Sintec), Vinícius Caxias, disse que a categoria reivindica um reajuste salarial de 16%, o plano de cargos e carreira, além de melhores condições de trabalho.
Vinícius Caxias, representante do sindicato
dos técnicos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
"Eu sou técnico, mas atuo também como psicólogo. A universidade não tem
uma sala de atendimento a servidores e acadêmicos o que acaba
dificultando nosso trabalho. Estamos brigando junto com os docentes
sobre a questão salarial, que também é muito importante porque estamos
com os salários defasados e com perdas significativas", declarou Caxias.dos técnicos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
A professora do curso de pedagogia Daniele Dias, representante do Sindicato dos Docentes da Ueap diz que a categoria encaminhou diversos pedidos de audiência ao governo para que ocorresse uma mesa de negociação entre a instituição e os servidores, mas segundo ela, não houve resposta.
"A universidade passa por uma crise, o que prejudica projetos de extensões e de pesquisa, além de ações que realizamos voltadas à comunidade. A falta de professores também é outro problema. Na nossa pauta de reivindicação, pedimos que sejam convocados os docentes aprovados no concurso de 2012", declarou.
Acadêmico de filosofia, Fábio Freitas pede melhoria
dos cursos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
O acadêmico de filosofia, Fábio Freitas, participa do movimento
estudantil "Ueap em Luta" e afirma que os alunos enfrentam dificuldades
na formação por conta da falta de estrutura laboratorial nos 12 cursos
oferecidos pela instituição.dos cursos (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
"A gente sai daqui formado, mas no processo de graduação ficaram lacunas que podem nos prejudicar no mercado de trabalho. Outro problema que pedimos a solução é que esses cursos sejam regularizados junto ao Ministério da Educação. É angustiante para nós passarmos quatro anos em sala de aula e sabermos que na conclusão que o nosso curso pode ser inválido", temeu.
A paralisação vai se estender também para o turno da tarde e à noite nos dois campi da Ueap. Caso não haja resposta do governo, os segmentos ameaçam realizar paralisação por tempo indeterminado a partir do dia 11 de maio.
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