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O julgamento foi interrompido em abril do ano passado, por um pedido de vista de Gilmar Mendes
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF),
disse hoje (30) que deve liberar “até o meio do ano” seu voto vista no
julgamento sobre proibição de doações de empresas privadas para
campanhas políticas. O julgamento foi interrompido em abril do ano
passado, por um pedido de vista de Gilmar Mendes, quando o placar era de
seis votos a um pelo fim de doações de empresas a candidatos e partidos
políticos. Nesse período, Gilmar Mendes foi criticado por entidades da
sociedade civil, que alegaram demora na devolução do processo para
julgamento. Em março, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) e a da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediram
brevidade na finalização da consulta. Sob alegação de demora na
conclusão do voto, dois deputados federais do PT entraram com uma
representação contra o ministro no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O
Supremo julga a Ação Direta de Inconstitucionalidade da OAB contra
doações de empresas privadas a candidatos e a partidos políticos. A
entidade contesta os artigos da Lei dos Partidos Políticos e da Lei das
Eleições, que autorizam as doações para campanhas políticas. POLITICA LIVRE
André Richter, Agência Brasil
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