CUT, CSP Conlutas e PSOL fazem manifestação nesta sexta-feira.
Entidades fizeram ato contra terceirização e em favor de reformas.
Membros da Central Única dos Trabalhadores se reúnem em ato político na Torre de TV em Brasília (Foto: Gabriela Berrogain/G1)
O feriado de 1º de maio foi marcado por duas manifestações na manhã desta sexta-feira em Brasília.
A Central Única dos Trabalhadores fez um ato político na Torre de TV, e
a Central Sindical e Popular Conlutas e o PSOL se uniram na Rodoviária
do Distrito Federal.A Central Única dos Trabalhadores fez um ato em defesa dos direitos dos trabalhadores e pela garantia das reformas política, agrária, urbana, tributária, da previdência e da comunicação.
A CUT se manifestou contra as medidas provisórias 664 e 665, que restringem e dificultam o direito ao seguro desemprego, ao abono salarial, à pensão por morte e ao auxílio-doença, e contra o projeto de lei 4.330, que dispõe sobre a terceirização, e a lei de reestruturação de carreiras no serviço público.
“O ato do 1º de maio foi feito na Torre de TV por ser um ponto turístico, e um grande fluxo de trabalhadores passa por aqui. A intenção é juntar cultura e informação para que a gente possa dialogar e principalmente falar das nossas bandeiras, que somos contra o retrocesso dos nossos direitos”, explicou opresidente da CUT-DF, Rodrigo Britto.
O evento começou às 9h e, segundo a Polícia Militar, cerca de 250 pessoas participaram da manifestação. De acordo com a organização, eram esperadas 2.000 pessoas.
Membros
da CSP Conlutas-DF e do PSOL se reúnem em ato político no Dia do
Trabalhador na Rodoviária do Distrito Federal (Foto: Gabriela
Berrogain/G1)
Na rodoviária a CSP Conlutas e o PSOL também se manifestavam contra os
ajustes fiscais, contra a lei 4.330 e contra as medidas provisórias 664 e
665. O ato também foi uma homenagem aos professores do Paraná, que
entraram em confronto com a polícia do estado na quinta-feira.“Escolhemos a rodoviária por ser o ponto de encontro dos trabalhadores, tanto quem vai para festas ou quem vai trabalhar tem que passar por aqui. Não existe somente as classes ligadas ao governo, aqui está a esquerda. Não somos submissos ao governo Dilma”, disse o presidente da CSP Conlutas-DF, Robson da Silva.
Segundo a organização, cerca de cem pessoas ocupavam a plataforma inferior, na entrada do metrô, por volta das 10h30.
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