Segundo o ginecologista Claudio Crispi, Coordenador da Campanha, pelo grau de destruição da doença, os países mais avançados da Europa e os Estados Unidos já mantém campanhas permanentes de esclarecimento e reciclagem para médicos, para possibilitar um diagnóstico precoce e deter o avanço da doença. No Brasil, por falta de informação e conhecimento, a doença tem sido detectada cerca de 10 anos depois de seu aparecimento, o que pode mutilar a mulher. Uma das principais conseqüências da Endometriose é a infertlidade. Cerca de 50% dos casos de infertilidade nas mulheres do mundo inteiro, são causados pela doença, que atinge 15% dapopulação feminina entre 15 e 45 anos. Os principais sintomas da Endometriose são cólica menstrual intensa, sangramentos na urina ou nas fezes e dor forte durante o ato sexual.
Para informar a população sobre o perigo da Endometriose e a necessidade do diagnóstico precoce, explica o Dr. Crispi, o Instituto Crispi de cirurgias minimamente invasivas, entidade de pesquisa e divulgação da doença, realiza a Campanha de Esclarecimentos sobre a Endiometriose 2015, com distribuição de folders, palestras e equipes de saúde orientando a população.
ENDOMETRIOSE
O Dr. Claudio Crispi, explica também, que a endometriose é uma doença conhecida há muitos anos, mas a grande dificuldade sempre foi obter o seu diagnóstico correto. O uso de métodos diagnósticos como a ultra-sonografia, ressonância nuclear magnética e exames de sangue, não conseguem definir com certeza a presença desta doença. No entanto, com a maior aplicação das cirurgias vídeo-laparoscópicas, foi possível olhar a cavidade abdominal através de pequenos orifícios, com pequeno trauma para a paciente, o que motivou algumas mulheres com dor de longa data, a submeter-se a estes procedimentos. Observou-se então, que uma grande porcentagem de pacientes que sofrem de dor pélvica (em baixo ventre) que se intensificam progressivamente, como cólicas menstruais intensas, dor em cólica fora do período menstrual, dor profunda na relação sexual e esterilidade, são portadoras da endometriose. Para exemplificar, nas pacientes com queixas de dor pélvica, alguns estudos científicos já observam a presença da doença em 60 a 70% dos casos.
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