Nas fotos, a norinha e o filhote Sandrinho Lula. |
Não resisti. Surrupiei na íntegra o post do Coronel sobre
o patrimonialismo lulista. É um deboche contra os trabalhadores. O
pelegão Jair Meneguelli, nomeado por Lula para a presidência do Sesi, é
muito grato com o patrono. Dinheiro é o que não falta para a famiglia.
Note-se: a norinha do falastrão de São Bernardo ganha mais que
professores universitários em fim de carreira. Qualquer semelhança com
os filhos de Chávez, que pintam e bordam na Venezuela e no exterior, não
é mera coincidência. Eita, socialismo do século XXI!
Acima um
álbum da agitada vida de Marlene Araújo Lula da Silva, uma das noras do
ex-presidente Lula. No papel e na conta bancária, ela trabalha no SESI, segundo matéria da revista Épocaque
está nas bancas. Marlene é casada com o quarto filho de Lula, Sandro
Luís Lula da Silva. Raramente aparece no serviço, apesar de ter um
salário de R$ 13.500 mensais. Diz ser “formada em eventos”. Questionada
sobre o que faz no Sesi, onde está empregada desde 2007, Marlene foi
vaga. Disse trabalhar em programas do Sesi na capital paulista e na
região do ABC. “Trabalho com relações institucionais. Fico muito tempo
fora do escritório. Tenho uma jornada flexível. Quem me contratou foi o
Jair Meneguelli”, afirmou.
Meneguelli
é o presidente do Sesi. Sindicalista e amigo de Lula, ocupa o cargo
desde que o PT chegou ao Planalto, em 2003. “Mas por que está fazendo
essas perguntas? Se você está me procurando, deve ser pela ligação que
tenho de sobrenome”, disse. Marlene é apenas um dos fantasmas vermelhos
que, segundo descobriu a Controladoria-Geral da União, a CGU, habitam a
casa amarela. Os auditores da CGU estiveram no SESI várias vezes e
jamais flagraram a nora de Lula trabalhando. Experimentaram ligar em
horários alternados, na tentativa de achá-la na labuta. Nenhum vestígio.
Por fim, decidiram perguntar ao Sesi que atividades Marlene exercera
nos últimos tempos. A resposta foi evasiva.
Agora, a
CGU trabalha num relatório sobre a caça aos fantasmas. A rotina
tranquila permitiu que Marlene se lançasse ao mundo corporativo. Em
2009, ela se tornou sócia do marido e de um cunhado, Marcos Luís, numa
empresa de tecnologia que se diz especializada na produção de software, a
FlexBr. Até hoje a empresa não tem site. Antes escanteada num imóvel da
família do advogado Roberto Teixeira, compadre de Lula, em São Bernardo
do Campo, a FlexBr mudou-se para um belo prédio no bairro dos Jardins,
em São Paulo. ÉPOCA também esteve lá na semana passada. As atendentes
do prédio disseram que a empresa não funciona mais lá há pelo menos um
ano. Nunca viram Marlene ali.
BLOG ORLANDO TAMBOSI
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