A TARDE
O caso está sendo investigado pelo Centro de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil de Salvador e, de acordo com o chefe da Coordenadoria do COE, delegado Cleandro Pimenta, a hipótese de que Ricardo possa estar morto não está descartada, visto que Paulinho Mega já matou duas pessoas, uma em 1999 e outra em 2003, essa última sob as mesmas circunstâncias em que capturou Ricardo.
De acordo com Pimenta, o sequestrador fez três contatos com a família da vítima, sendo uma ligação e duas mensagens de texto de celular, pedindo R$ 300 mil para o resgate e fazendo ameaças. A família, no entanto, não acatou a ordem e procurou a polícia. "Nós não temos novas pistas e nem notícias do paradeiro deles desde quando deixaram de fazer novos contatos", disse.
Desaparecimento
Paulinho Mega e o pai moravam de aluguel em um apartamento no primeiro andar de um prédio no Corredor da Vitória e eram vizinhos de Ricardo Melo, que morava com a mãe, Miriam Andrade. Após terem se conhecido havia 10 dias no píer do prédio, Paulinho percebeu que Ricardo era apaixonado por automobilismo. Com isso, o motivo do sequestro, que ocorreu no aniversário de Ricardo, no dia 29 de abril, foi o convite de Mega para que Ricardo fosse com ele em uma concessionária, para pegarem seu novo carro, um Maserati.
Eles foram vistos juntos pela última vez quando foram abastecer o carro em um posto de gasolina no bairro da Graça. Depois disso, sumiram. O pai de Mega também está sendo investigado, já que ninguém sabe o seu paradeiro desde então.
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