por
Kelly Cerqueira
Publicada em TRIBUNA DA BAHIA
Sexta-feira é dia de... Se você completou esta frase com a expressão “tomar uma”, certamente deve fazer
parte do grupo de amantes de uma loura gelada. Hoje é o Dia
Internacional da Cerveja, data inventada na Califórnia, comemorada na
primeira sexta-feira do mês de agosto.
Apesar de a capital baiana ser um dos principais points dos amantes da bebida, a data parece não ter surtido muito efeito. As vésperas da data comemorativa, boa parte dos bares da cidade não havia preparado qualquer iniciativa especial para atrair os clientes.
Mas isso não quer dizer que, a partir das 18h, com já é de lei, os estabelecimentos deixem de receber os seus clientes cativos. Independente de promoção, horário ou dia da semana, a bebida é a mais procurada em todas as ocasiões, até em festas mais requintadas como casamentos, desde que oferecida como se deve: estupidamente gelada.
Xarope de malte, suco de cevada, breja, loura, gelada, nevada, bia – pronúncia livre da palavra cerveja em inglês (bier) - são apenas alguns apelidos da bebida feita basicamente de cevada, lúpulo e levedo fermentado. É em disparado a bebida alcoólica preferida dos brasileiros e também de visitantes, conforme apontaram pesquisas realizadas no período da Copa do Mundo.
Com o consumo em ascensão, a fabricação do produto no país só faz aumentar, conforme mostram os números do Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal. Só em 2013 foram produzidos cerca de 13,5 bilhões de litros no país e este ano já estamos próximos a casa dos 8 bilhões de litros. A maior produção ainda é do produto vendido em vidro retornável, mas o armazenado em latinhas de alumínio de todos os tamanhos também ganha cada vez mais espaço nas vendas a cada ano.
“TOMAR UMA”
O sabor, o calor, o tédio, o social, o estresse, a rotina, o baixo teor alcoólico. Todo e qualquer motivo é usado como justificativa para o consumo da bebida, mas ato de “tomar uma” esconde especificidades que mudam a depender do perfil do cervejeiro. O líquido amarelo divide opiniões sobre marcas, sabores, temperatura e, principalmente, método de armazenamento. “A em lata é mais gostosa, eu falo da lata normal, a de 355 ml. A grandona (473 ml) e a piriguete (269 ml) já não prestam” opina o comerciário Constantino Santana, tipo de cervejeiro que prefere comprar o produto no supermercado e consumir em casa.
Ele também integra um o perfil de consumidor que não tem fidelidade a um tipo ou marca do produto, o que não é comum entre os amantes da gelada. “A primeira eu sempre tomo Skol para amaciar a boca, mas depois da primeira, todas passam a ter o mesmo sabor, bastando estarem geladas”, garantiu.
Já para Demétrio Jacó, 36 anos, a “leveza” da Skol faz com que ela seja a única consumida por ele nos finais de semana, em encontro com os amigos. Diferente de Constantino, Jacó intera o grupo dos cervejeiros de bar, aqueles que lotam os estabelecimentos, já na sexta-feira a noite, para encontros que dão início a comemoração do final de semana. “Não é só a bebida, é a resenha com os amigos, a abertura do final de semana”, destaca, revelando a socialização trazida pelo consumo da bebida.
Para a servidora pública Regina Cerqueira, as latinhas da Schin são as melhores, por gelarem mais rápido e não apresentar efeitos colaterais no dia seguinte. “Quando eu bebo outras marcas sinto dor me cabeça o dia todo, uma ressaca horrível”, destacou. Embora prefira a marca da empresa Brasil Kirin, ela diz que não fica sem tomar uma caso esteja é um ambiente que não possua o produto. “Quando acontece e dá vontade de tomar, eu bebo menos, só para brindar mesmo”, finalizou.
Em um dos perfis mais rígidos entre os dos amantes de cerveja, está o do irmão de Regina, Armando. Severo quando o assunto é a fidelidade à loura, ele que é bebedor de Brahma, se nega a sequer provar outras marcas. Aos 56 anos dá trabalho a amigos e familiares quando participa de algum evento na família regado a gelada. “Quando ele chega aqui em casa para um churrasco, por exemplo, tenho que sair para procurar Brahma ou então ele fica sem beber”, conta a funcionária pública.
De acordo com os cervejeiros, entre os principais itens analisados na hora de escolher a cerveja preferida estão o amargo, causado geralmente pela quantidade de lúpulo, os efeitos colaterais da ressaca, o sabor do produto e, principalmente, a temperatura.
Apesar de a capital baiana ser um dos principais points dos amantes da bebida, a data parece não ter surtido muito efeito. As vésperas da data comemorativa, boa parte dos bares da cidade não havia preparado qualquer iniciativa especial para atrair os clientes.
Mas isso não quer dizer que, a partir das 18h, com já é de lei, os estabelecimentos deixem de receber os seus clientes cativos. Independente de promoção, horário ou dia da semana, a bebida é a mais procurada em todas as ocasiões, até em festas mais requintadas como casamentos, desde que oferecida como se deve: estupidamente gelada.
Xarope de malte, suco de cevada, breja, loura, gelada, nevada, bia – pronúncia livre da palavra cerveja em inglês (bier) - são apenas alguns apelidos da bebida feita basicamente de cevada, lúpulo e levedo fermentado. É em disparado a bebida alcoólica preferida dos brasileiros e também de visitantes, conforme apontaram pesquisas realizadas no período da Copa do Mundo.
Com o consumo em ascensão, a fabricação do produto no país só faz aumentar, conforme mostram os números do Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal. Só em 2013 foram produzidos cerca de 13,5 bilhões de litros no país e este ano já estamos próximos a casa dos 8 bilhões de litros. A maior produção ainda é do produto vendido em vidro retornável, mas o armazenado em latinhas de alumínio de todos os tamanhos também ganha cada vez mais espaço nas vendas a cada ano.
“TOMAR UMA”
O sabor, o calor, o tédio, o social, o estresse, a rotina, o baixo teor alcoólico. Todo e qualquer motivo é usado como justificativa para o consumo da bebida, mas ato de “tomar uma” esconde especificidades que mudam a depender do perfil do cervejeiro. O líquido amarelo divide opiniões sobre marcas, sabores, temperatura e, principalmente, método de armazenamento. “A em lata é mais gostosa, eu falo da lata normal, a de 355 ml. A grandona (473 ml) e a piriguete (269 ml) já não prestam” opina o comerciário Constantino Santana, tipo de cervejeiro que prefere comprar o produto no supermercado e consumir em casa.
Ele também integra um o perfil de consumidor que não tem fidelidade a um tipo ou marca do produto, o que não é comum entre os amantes da gelada. “A primeira eu sempre tomo Skol para amaciar a boca, mas depois da primeira, todas passam a ter o mesmo sabor, bastando estarem geladas”, garantiu.
Já para Demétrio Jacó, 36 anos, a “leveza” da Skol faz com que ela seja a única consumida por ele nos finais de semana, em encontro com os amigos. Diferente de Constantino, Jacó intera o grupo dos cervejeiros de bar, aqueles que lotam os estabelecimentos, já na sexta-feira a noite, para encontros que dão início a comemoração do final de semana. “Não é só a bebida, é a resenha com os amigos, a abertura do final de semana”, destaca, revelando a socialização trazida pelo consumo da bebida.
Para a servidora pública Regina Cerqueira, as latinhas da Schin são as melhores, por gelarem mais rápido e não apresentar efeitos colaterais no dia seguinte. “Quando eu bebo outras marcas sinto dor me cabeça o dia todo, uma ressaca horrível”, destacou. Embora prefira a marca da empresa Brasil Kirin, ela diz que não fica sem tomar uma caso esteja é um ambiente que não possua o produto. “Quando acontece e dá vontade de tomar, eu bebo menos, só para brindar mesmo”, finalizou.
Em um dos perfis mais rígidos entre os dos amantes de cerveja, está o do irmão de Regina, Armando. Severo quando o assunto é a fidelidade à loura, ele que é bebedor de Brahma, se nega a sequer provar outras marcas. Aos 56 anos dá trabalho a amigos e familiares quando participa de algum evento na família regado a gelada. “Quando ele chega aqui em casa para um churrasco, por exemplo, tenho que sair para procurar Brahma ou então ele fica sem beber”, conta a funcionária pública.
De acordo com os cervejeiros, entre os principais itens analisados na hora de escolher a cerveja preferida estão o amargo, causado geralmente pela quantidade de lúpulo, os efeitos colaterais da ressaca, o sabor do produto e, principalmente, a temperatura.
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