Analista explica como manteve dieta e economia durante viagens

Lanche oferecido durante intervalos dos eventos é principal desafio.
Analista pretende perder 15 kg até o mês de dezembro.

Flávio Antunes Do G1 SE

Café da manhã e lanches são tentações durante viagens (Foto: Divulgação)

O analista financeiro, André Tavares, explicou nesta quarta-feira (27), como manteve a dieta ao realizar viagens pelo país à trabalho, após a quarta semana do desafio de perder 15 kg, até o mês de dezembro, buscando economia na hora de comprar alimentos indicados para o emagrecimento, em Aracaju.
André contou que a primeira fase de adaptação ocorre com os lanches oferecidos no avião. “Não precisei de esforço nenhum para recusar os lanches que serviram no voo. Como forma de me manter na dieta, trouxe na mochila, alguns biscoitos de aveia e um pouco do mix de produtos que uso no lanche como 4 castanhas de caju, 2 castanhas-do-pará e uma colher de sobremesas de uvas passas. Tudo sempre acompanhado de muita água. Passei longe dos refrigerantes”.

Ainda no voo e aeroporto, o analista destacou a economia que é feita ao consumir água. “No avião e nos bebedouros dos aeroportos, a água ainda é de graça. Mas nas lanchonetes dos aeroportos, é um absurdo! Qualquer garrafa minúscula de água custa R$5,00. Fui sempre tomando água e lendo alguns livros e revistas para fazer o tempo passar”.
Já hospedado nos estados de destinos, André disse que não teve dificuldades para economizar, nem muito menos com o que era oferecido nos hotéis. “Geralmente, a maioria dos hotéis oferecem gratuitamente o café da manhã e com a variedade de opções, consegui enquadrar bem a dieta passada pelo nutricionista, Igor Brandão. Encontrei frutas como mamão, melão e melancia, além de iogurte, leite desnatados, aveia, queijo branco, pão integral, ovos etc”.
No almoço, André comentou que a economia continuou, ao tentar manter a rotina que tem de costume em casa, além de evitar os rodízios. “Procurei manter a mesma rotina de casa comendo menos do que o que estava acostumado. Acabei economizando bastante porque consigo almoçar sem entradas, refrigerantes ou doces nas sobremesas. A conta ficou bem mais barata. Uma sugestão que dou quando se tem que almoçar fora de casa, por conta de uma viagem, é evitar os rodízios, onde comemos mais e acabamos pagando um valor alto, e procurar um bom restaurante self-service ajuda a combinar melhor os ingredientes do prato e se comer apenas o que se quer, na quantidade desejada”.
Até aí, a dieta vinha sendo cumprida facilmente, mas quando se está em um desafio, as dificuldades um momento chegam. Com André não foi diferente. O especialista em finanças revelou que o chamado, coffee-break, lanche oferecido durante os intervalos dos eventos e cursos, é principal desafio.

André resiste aos cardápios ofertados em hotéis
(Foto: Arquivo Pessoal)

“Acho que o principal desafio se refere aos constantes lanches que oferecem nesses cursos e eventos, os chamados coffee-breaks. Por conta do aprendizado que estou tendo no ‘Contas da Casa Saúde’, tenho conseguido observar melhor como nós comemos meio sem pensar. Geralmente, são pãezinhos, sanduíches, bolos e doces, todos bem sedutores. O problema é que conversando, vamos comendo, comendo e depois temos que voltar a ficar sentados gastando poucas calorias”.
Por fim, André aconselhou que roupas adequadas para atividade física sejam levadas na bagagem. “tive a sorte de estar hospedado em locais que favoreciam a caminhada. Dessa forma, para que a viagem não se torne uma quebra tão grande da rotina de exercícios, é importante que levemos na bagagem roupas adequadas para a caminhada ou corrida, dependendo do grau de preparo físico de cada um. É fundamental tentarmos planejar bem o dia para que consigamos manter a rotina do exercício físico”.