Vila do Sucuriju, no extremo leste do AP, tem potencial para o surfre, diz atleta. Próxima aventura será surfar o ‘Canal do Inferno’ na reserva Maracá Jipioca
Vila do Sucuriju pode ser o novo point do surfe na pororoca no Amapá, diz surfista (Foto: Stanley Gomes/Arquivo Pessoal)
O surfista amapaense Stanley Gomes, recordista do
surfe na pororoca, começa a “desbravar” um novo roteiro para a prática do
esporte no Amapá. Ele retornou recentemente da vila de Sucuriju – uma área isolada
no extremo leste do Estado, que fica a cerca de 24 horas de barco da capital,
Macapá.
Stanley nas ondas da pororoca de Sucuriju
(Foto: Stanley Gomes/Arquivo Pessoal)
(Foto: Stanley Gomes/Arquivo Pessoal)
Na região, conhecida por ser uma vila de pescadores, Stanley
e o também surfista e piloto de jet-ski Marcelo Manari fizeram apresentações para os moradores, que
ficaram ‘maravilhados’, como descrevem os atletas. Eles ainda registraram a
aventura em fotos e vídeos.
- Uma das intenções é mostrar que o Estado tem diversas
outras alternativas para o surfe na pororoca, que pode desenvolver o turismo em
nossa região. Temos locais propícios como a região do município de Amapá do
Bailique – avalia Stanley.
Outra preocupação dos praticantes do esporte radical é o
desaparecimento gradual do fenômeno natural na região do Araguari - que ficou
conhecida por ser a maior onda do mundo em duração – supostamente pela
interferência humana, através da criação de búfalos e construção de uma
hidrelétrica na região.
Confira vídeo do surfe na pororoca no Sucuriju
- A pororoca existe em diversas partes do mundo, mas a do
Araguari projetou o Amapá para o Brasil e para o mundo. Com o fim da pororoca
no Araguari, temos procurado mostrar que há outras áreas propícias para o surfe
– acredita Stanley Gomes.
Nesta quarta-feira (28), o surfista já embarcou
para o próximo desafio: surfar no ‘Canal do Inferno’, na estação
ecológica Maracá Jipioca, uma região remota da Costa Norte do Amapá.
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