Eles não desistem! Novamente vão pedir INTERVENÇÃO MILITAR, nesse sábado (31/05/2014) em vários locais do BRASIL.
Eles não desistem! Novamente vão pedir INTERVENÇÃO MILITAR, nesse sábado (31/05/2014) em vários locais do BRASIL.
Há dois meses atrás eles foram criticados pelas principais publicações
de esquerda do país e até algumas de direita. Mesmo assim conseguiram
reunir algumas milhares de pessoas no centro de São Paulo, algumas
centenas no Rio, e algumas dezenas em outras capitais. Já foram taxados
de retrógrados, fascistas, reacionários e até de nazistas. Contudo, o
grupo não desanimou, muito pelo contrário, se fortaleceu e suas
comunidades no facebook a cada dia aumentam em número de colaboradores.
Essa semana, Cristina Peviani e Maria Araújo, líderes de grandes comunidades que defendem o movimento para intervenção militar,
foram fotografados ao lado do General Augusto Heleno, que já declarou
que uma intervenção dos militares seria algo impensável nos dia de hoje,
para ele “é estupidez”.
O general também já disse que não pretende se candidatar para nenhum cargo político nas próximas eleições.
Heleno, apesar de desaprovar uma nova ação dos militares para “colocar
o país nos eixos”, como pedem alguns, continua a realizar palestras
sobre os motivos que levaram os militares a intervir no Brasil em 1964.
Em um de seus discursos o general cita trechos do Jornal o Estado de
Minas.
O editorial citado por Heleno, publicado em abril de 1964, entre outras coisas diz:
“Feliz a nação que pode contar com corporações militares de tão altos índices cívicos.
Os militares não deverão ensarilhar suas armas antes que emudeçam as
vozes da corrupção e da traição à pátria. Cometerão um erro, embora erro
de boa-fé, se aceitarem o poder civil, que está aí organizado para
assumir as responsabilidades da direção do país. Terão que impor um
saneamento, antes de voltar aos quartéis”.
Em entrevista recente a Ricardo Setti, o general disse que militares
não devem se envolver em política. Criticou aqueles que apoiam a criação
do Partido Militar e disse que prefere ficar apenas como expectador. Para alguns engajados na estruturação do PMB essa condição de expectador
pode ser uma das causas dos progressivos acontecimentos que, tudo
indica, devem levar alguns militares que atuaram na repressão aos
comunistas nos anos 60 e 70 ao banco dos réus, com risco concreto de
serem condenados, presos e de perderem suas patentes, medalhas e soldos.
Partidos como o PRTB e PMB já falam em modernização dos regulamentos,
justamente para ampliar a possibilidade de discussão política entre os
militares.
As
comunidades nas redes sociais já somam algumas centenas de milhares de
pessoas assumidamente “não – esquerdistas”, gerando enorme desconforto
para quem defende o governo atual. Nem todos os participantes dos
grupos, ainda que tenham em comum a mesma posição política, defendem a
intervenção militar nos mesmos moldes. Alguns simpatizam com a dura
crítica feita à esquerda que, na sua opinião, tem lançado o país no
caos. Alguns dizem participar dos movimentos para mostrar à sociedade e
ao mundo que o PT tenta implantar o comunismo” no Brasil e outros acham
que os militares devem se engajar em partidos políticos, como o PMB ou
Nova Arena e, depois de eleitos, introduzir a disciplina e organização
militar no legislativo federal e estadual.
Muitos
participantes das comunidades que pedem intervenção defendem a
candidatura de Jair Bolsonaro para a presidência do Brasil, algo quase
impossível a essa altura. Principalmente depois do PP ter reafirmado seu
apoio ao Partido dos Trabalhadores. Outro grupo, o MBR, participa
também do evento no dia 31, eles pedem "um Brasil que preserva a
família, a liberdade e os dieitos do povo".
Em
São Paulo os grupos pretendem se reunir nesse sábado (31/05) as 15
horas em frente ao MASP. No Rio a concentração será nas proximidades da
Central do Brasil, em frente ao Palácio Duque de Caxias. (Imagens de
facebook)
Nenhum comentário:
Postar um comentário